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Câmara de São Bernardo aprova fim de farmácia do Imasf; sindicato critica

Mudanças, segundo base governista, foram sugeridas pelo TCU; sindicato vê morte do instituto

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
30/06/2020 | 22:31
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A Câmara de São Bernardo aprovou projeto de lei que modificou a estrutura do Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo), que gerencia o plano de saúde dos servidores. A principal alteração foi a extinção da farmácia da autarquia, ponto criticado pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos) da cidade.

Foram 19 votos favoráveis e nenhum contrário ao texto de autoria do prefeito Orlando Morando (PSDB). A Prefeitura argumentou que recomendações do TCU (Tribunal de Contas da União) motivaram as mudanças na estrutura do instituto.

Além da farmácia, foi extinto o serviço de laboratório de análises clínicas, fatos que geraram questionamentos do sindicato.

“Infelizmente essa foi, talvez, a pancada final dada pela gestão de Orlando Morando para decretar o fim do Imasf. Desde o início da gestão, Orlando tem realizado desmonte do Instituto”, afirmou Dinailton Cerqueira, uma das lideranças do Sindserv. “Vamos tentar buscar algum tipo de recurso jurídico para que esse desmonte seja impedido. Já estamos acionando o setor jurídico do sindicato e ainda esta semana obteremos alguma resposta”, emendou.

Líder de governo na Câmara, o vereador Pery Cartola (PSDB) defendeu a mudança sob alegação de que o pedido partiu do TCU e, por isso, deveria ter sido aprovado. “O TCU pediu para que fosse feita uma nova nomenclatura nos cargos do Imasf. A farmácia, por exemplo, já não existia e estamos seguindo pedido do Tribunal de Contas”, sustentou o tucano, ao citar que houve reclassificação de cargos no projeto, bem como novas exigências para admissão de servidores no Imasf.

Os vereadores também autorizaram a abertura de crédito suplementar dentro do orçamento, na ordem de R$ 1,7 milhão, para ações de combate ao novo coronavírus. 




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