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Vereadores de São Bernardo rejeitam pedidos de cassação de Morando e Mario de Abreu

Segundo presidente do Legislativo, denúncia que embasava pedido de cassação de Morando não tinha peso suficiente

Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
17/06/2020 | 12:10
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Arquivo/Diário do Grande ABC


Os vereadores de São Bernardo rejeitaram os pedidos de cassação dos mandatos do prefeito da cidade, Orlando Morando (PSDB), e do vereador, afastado judicialmente Mario de Abreu (PDT) em sessão que ocorreu de forma presencial na manhã desta quarta-feira.
As duas solicitações foram encaminhadas pela advogada Silmara Cristiane da Silva Pompolio, sendo que a do prefeito se baseia na demora da entrega do Hospital de Urgência , que tinha previsão para ser entregue em março, mas só foi aberto em maio. Já no caso do parlamentar afastado, a advogada sustenta que a Câmara age com morosidade para definir o futuro de Abreu, alvo de operação policial ainda em 2017, quando atuava como secretário de Meio Ambiente na gestão Morando. Os vereadores rejeitaram a denúncia contra Morando por 17 votos contrários, dois favoráveis (Ana Nice, PT e Joilson Santos, PT) e duas abstenções (Toninho da Lanchonete, PT e Tião Mateus, PT). Já o pedido de cassação de Abreu recebeu 15 votos contrários, cinco favoráveis (Ana Nice, PT, Toninho da Lanchonete, PT, José Luís Ferrarezi, PT, Joilson Santos, PT, e Julinho Fuzari, DEM) e uma abstenção (Tião Mateus, PT).
Conforme o presidente do Legislativo, Juarez Tudo Azul (PSDB), a denúncia que embasava o pedido de cassação de Morando não continha peso suficiente para gerar debate entre os vereadores. Já a situação de Mario de Abreu, segundo o tucano, é um pouco mais complexa.
“Mario de Abreu ainda não foi julgado. Seu processo ainda corre na Justiça e não seria correto votarmos pela sua cassação. E se amanhã a Justiça entender que o vereador é inocente?”, alegou.
Vereadores ouvidos pelo Diário têm o mesmo entendimento do presidente da Casa. Para Rafael Demarchi (PSL), é necessário aguardar a Justiça determinar o julgamento de Abreu, antes que a Câmara aceite e vote seu pedido de cassação. “Quando a Justiça julgar o vereador afastado, a Câmara tomará, também, uma decisão”, afirmou. 




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