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PQU reinaugura Associação Desportiva
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
14/06/2006 | 08:05
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Dentro de um plano de atuação com responsabilidade social, a PQU (Petroquímica União) reinaugurou ontem sua ADC (Associação Desportiva Classista) totalmente reformulada e sob um conceito inovador, de compartilhamento do espaço entre associados (funcionários da empresa), comunidade e entidades assistenciais.

Pelo novo conceito, o clube passa a ser um local em que cada público – sócios, moradores das proximidades e as instituições – terá suas atividades e horários programados para poder utilizar as instalações. Inicialmente, serão 500 freqüentadores por dia, mas a idéia é atender até 1,5 mil pessoas diariamente nas dependências do ADC PQU.

Para isso, a companhia fechou parcerias com entidades sociais como a Nanasa (Núcleo de Natação Adaptada de Santo André), que ensina portadores de deficiências a nadar; a Associação Comunitária Fazenda da Juta, que atende crianças de quatro a 12 anos e oferece oficinas e atividades culturais; e a Fraternidade Santa Clara, que atua com mulheres soropositivas.

A companhia investiu R$ 3,2 milhões na reformulação, por meio do qual o clube passa a contar com uma nova sede social, três campos de futebol society, piscina semi-olímpica, quatro quadras de tênis, pista para caminhada e cooper, vestiários, salas para atividades diversas, um bosque com espécies nativas da Mata Atlântica e um viveiro de mudas.

Filosofia – O novo formato de atuação junto à comunidade é implantado depois de dois anos de pesquisas. “Percebi que tínhamos que ter uma ação social condizente com a importância da nossa empresa. Nas pesquisas, alguns modelos tinham problemas de falta de transparência, outros dependiam de doações. Acabamos chegando à conclusão de que seria melhor um modelo novo”, disse o presidente da ADC, Raphael Geyer Aguinaga, que também é um dos acionistas da Unipar (companhia controladora da PQU).

A reformulação contou a participação voluntária de mais de 40 funcionários da companhia, que colaboraram na compra dos materiais, gerenciamento financeiro, projeto de engenharia etc. Isso permitiu, segundo Aguinaga, reduzir o custo de R$ 7 milhões previsto inicialmente, para os R$ 3,2 milhões.

Mas o custo da reforma poderá ser ainda menor. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou a liberação de R$ 4,6 milhões de empréstimo – o banco exige que se destine parte do recurso que será concedido para financiar a expansão da fábrica da PQU para projetos sociais. Dessa forma, a empresa poderá trocar dinheiro caro (recurso próprio) por outro barato, ou seja, com juros a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).



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