Rubens Cardoso foi apresentado na manhã desta segunda pelo São Caetano e já fez um pedido ao presidente Nairo Ferreira de Souza: quer ficar no clube por mais tempo. O lateral-esquerdo fez um contrato até o dia 31 de maio, que pode se estender até o final da participação da equipe na Copa Libertadores. O desejo do jogador é permanecer, pelo menos, até o final do ano. “Não tem um atleta hoje no Brasil que fale mal do São Caetano. Vim com prazer para cá. É um clube honesto, que paga em dia. Quero crescer com o clube”, disse.

O lateral-esquerdo aproveitou também para esclarecer sobre as notícias de que ele não queria ir para o São Caetano, e que sua preferência era defender o Grêmio nesta temporada. “Defendi o Grêmio no ano passado e tenho muitos amigos lá, mas não deu para negociar. O São Caetano começou a conversar comigo logo em seguida e demos seqüência. Esperei primeiro para ver que não ia dar certo lá no Sul, mesmo porque existe uma ética”, afirmou.

A presença do Azulão na Libertadores também pesou na decisão do jogador. “É meu sonho. Qualquer jogador quer disputar uma Libertadores, mas a diferença aqui no São Caetano é de que não vamos tentar fazer uma boa campanha, mas sim ir em busca do título. O grupo é forte e tem condições para isso”, disse Rubens Cardoso, que gostou da experiência de ser campeão na Copa do Brasil e quer repetir a dose no Azulão. “Tive a felicidade de ser campeão e sei como é bom. Fica sempre o sabor de quero mais”.

Muitos foram os motivos que fizeram Rubens Cardoso optar pelo Azulão. A Libertadores, o principal deles. “Mas o fundamental foi o trabalho sério que o São Caetano exerce no futebol. É um exemplo para outros clubes. Minha família também gostou e me apoiou a vir. Estou feliz aqui e o importante é a gente estar feliz”, disse.

A chegada do lateral cria uma disputa na posição, já que o titular Marcos Paulo conquistou seu espaço com boas apresentações. Rubens acredita que, neste momento, “é preciso ter sabedoria”. “Não é uma rivalidade entre os dois atletas, mas um comprometimento pelo São Caetano”, afirmou o jogador, que lembrou ter sido testado pelo técnico Celso Roth, do Santos, para que pudesse jogar ao lado de Léo, uma opção no São Caetano, que perdeu seu meia Esquerdinha. “O Jair Picerni é um treinador inteligente e vai saber o que fazer. Agora é só trabalhar”. O jogador fez pré-temporada com o Santos. Segundo ele, falta ainda um pouco de condicionamento físico.

Reforços – O presidente Nairo Ferreira de Souza quer mais dois atletas – um zagueiro e um atacante – para fechar o grupo na temporada 2002. O dirigente promete um acerto com os atletas até a próxima sexta-feira.