O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) rejeitou embargos de declaração interpostos pelo ex-prefeito Donisete Braga (PDT), de Mauá, mantendo a condenação em processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público. O caso, com julgamento em duas instâncias, trata do número de cargos comissionados na Prefeitura durante seu governo. Essa nova decisão, de fim de maio, reafirma as sanções impostas, como multa e suspensão dos direitos políticos por três anos.
O voto da relatora do processo, a desembargadora Teresa Ramos Marques, foi acompanhado em sessão virtual pelos desembargadores, Paulo Galizia e Antonio Villen.
A defesa de Donisete antecipou que entrará nos próximos dias com recurso especial no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e extraordinário no STF (Supremo Tribunal Federal). “Houve inconsistências. Iremos arguir a nulidade do acórdão proferido”, alegou o advogado Silvio Salata, que rechaçou hipótese de Donisete correr risco de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa por condenação em órgão colegiado. “Não reúne todos os requisitos para configurar a inelegibilidade.”
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.