Um helicóptero de assalto disparou três mísseis contra um edifício que abrigava a sede da Jihad Islâmica em Gaza, ferindo cinco pessoas. O prédio de três andares foi totalmente destruído, mas o alvo do ataque, Mohamed al-Hindi, líder político do movimento radical, não estava no local.
Menos de meia hora depois, outro helicóptero atacou a casa de al-Hindi em Gaza. Dois mísseis atingiram a sede de uma organização beneficente da Jihad que fica no mesmo local. Doze pessoas ficaram feridas.
Poucas horas depois, um helicóptero disparou pelo menos um míssil contra a casa de um dirigente da facção armada da Jihad no campo de refugiados de Rafah, sul da Faixa de Gaza. Mohamed al-Sheikh Khalil conseguiu escapar.
Resistência- Depois do primeiro ataque, Abu al-Abed, dirigente da Jihad, prometeu a "continuação da resistência para vingar o sangue dos mártires". Os ataques aconteceram depois da morte de 13 soldados israelenses na Faixa de Gaza durante última a semana.
Os dirigentes dos movimentos radicais palestinos vivem na clandestinidade desde que o exército israelense iniciou uma ampla operação de busca. Israel já matou, em ataques em março e abril, dois chefes do Hamas — seu fundador, xeque Ahmed Yassin, e seu sucessor, Abdelaziz al-Rantissi.
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