Marcado para esta quarta-feira, em Belém (PA), o júri do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante da morte da missionária Dorothy Stang, foi adiado para o dia 12 devido à ausência do advogado de defesa do réu. O crime ocorreu em 2005.
De acordo com o TJ-PA (Tribunal de Justiça do Pará), o advogado alegou, em carta, que aguardaria julgamento de habeas corpus impetrado no STF (Supremo Tribunal Federal) para então comparecer à sessão de júri popular. O juiz Raimundo Moisés Flexa determinou que o defensor público Alex Noronha defenda Bida na próxima sessão.
Esta seria a terceira vez que Vitalmiro enfrentaria julgamento popular pela morte da missionária. Na primeira, em sessão nos dias 14 e 15 de maio de 2007, o réu foi condenado por decisão do Conselho de Sentença a 30 anos de reclusão. Como a pena foi superior a 20 anos, Vitalmiro teve direito a novo júri (benefício que ainda vigorava na legislação penal antes da reforma), que ocorreu nos dias 5 e 6 de maio de 2008. Dessa vez, o acusado foi absolvido.
O Ministério Público e a Assistência de Acusação recorreram ao segundo grau do Judiciário paraense, requerendo a anulação do julgamento, alegando que a decisão foi contrária à prova dos autos.
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