A Pirelli Pneus se prepara para fazer investimentos de peso em sua fábrica em Santo André.
A companhia, que acompanhou o forte ritmo de crescimento do setor automobilístico em 2007, já adequou nos últimos anos suas unidades produtivas, mas quer se prevenir de futuros aumentos de demanda. Foi o que afirmou o presidente da empresa para a América Latina, Carlos Redondo.
O executivo não revela, por ora, os números do investimento na produção – a empresa deve anunciar em março os planos para o triênio 2008-2010 –, mas adianta que os aportes deverão vir em três segmentos: pneus agrícolas e para veículos de carga (ambos produzidos em Santo André) e de motocicletas – fabricados em Gravataí (RS).
Com isso, a empresa pode reforçar a operação na região, que perdeu importância que possuía na década de 1980, depois da abertura de diversas unidades pelo País.
Além dos investimentos, também estão previstas para 2008 em torno de 500 contratações, englobando todas as cinco unidades do grupo, segundo o diretor de RH (Recursos Humanos), Fernando Garcia.
A companhia inaugurou ontem um novo restaurante para os funcionários na fábrica do Grande ABC, que demandou R$ 5 milhões.
Garcia explica que o espaço, com modernas instalações e equipamentos, tem condições de atender a um aumento do quadro de funcionários. Possui capacidade para servir até 5 mil refeições por dia, mas a previsão é que fará 2,4 mil refeições diariamente.
MODERADO
O presidente da Pirelli se mostra “moderadamente otimista”, em relação às perspectivas para 2008. Depois de um crescimento estimado de 12% a 14% em 2007, que refletiu as fortes vendas de veículos 0 km, ele avalia que os resultados poderão ser um pouco mais modestos.
No entanto, ele não se abala diante das oscilações econômicas mundiais. “São pequenas turbulências. A economia brasileira é muito forte. Eu diria que a crise é mais monetária do que da indústria”, disse.
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