O governo turco, que convocou o Parlamento esta semana para debater esse assunto, cogita a possibilidade de dar luz verde a uma manobra de dez mil soldados americanos em terra.
Além disso, a Turquia autorizaria os Estados Unidos a utilizar várias bases aéreas no Sudeste do país para lançar ataques por ar contra o regime de Bagdá.
O governo turco deseja também que o Parlamento autorize a entrada de tropas turcas no Norte do Iraque, onde garantiriam a segurança de dezenas de quilômetros ao longo da fronteira.
Segundo o jornal Hurriyet, o governo pediria esta semana - imediatamente depois da apresentação das "provas" contra Saddam Hussein pelos Estados Unidos ao Conselho de Segurança da ONU - a autorização para que 3,5 mil engenheiros e técnicos militares americanos entrem na Turquia para trabalhar na modernização das bases aéreas e portos.
No final da festa muçulmana do sacrifício (na Turquia de 10 a 16 de fevereiro) o governo pediria ao Parlamento uma segunda autorização para trânsito de unidades combatentes americanas, segundo a imprensa.
Ofensiva — Nesta terça-feira, o dirigente do Partido da Justiça e Desenvolvimento (no poder), Recep Tayyip Erdogan, afirmou que os interesses regionais da Turquia não lhe permitem ficar de fora da guerra do Iraque, se ela realmente acontecer.
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