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Gastos com hospital de campanha rendem pedido de Impeachment
Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
16/05/2020 | 00:01
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Dois contratos envolvendo a instalação e manutenção do hospital de campanha de Mauá para atendimento de pacientes com a Covid-19, que somam R$ 3,9 milhões, renderam ao prefeito Atila Jacomussi (PSB) pedido de impeachment, meses depois de o socialista vencer batalha judicial para anular processo de cassação aprovado pela Câmara no ano passado.

A peça, protocolada ontem na Câmara, é assinada individualmente por Mauro Roman (PRTB), que é pré-candidato ao Paço, ou seja, possível adversário de Atila nas urnas na eleição municipal. O documento sustenta que Atila deve responder por crime de responsabilidade por supostamente infringir a lei orçamentária ao suplementar receitas para o custeio do hospital de campanha, erguido no mês passado no estacionamento do Paço para tratar dos munícipes infectados pelo coronavírus.

A denúncia aponta infração ao inciso 5º, do artigo 4º da Lei do Impeachment (número 1.079/1950) na celebração de acordos que, segundo o autor, foram superfaturados, e destaca inquérito civil aberto recentemente pelo Ministério Público para apurar o caso.

Em nota, o Paço disse ter visto o pedido de impeachment “com tranquilidade”. “Reafirmamos a falta de qualquer fundamento legal para a ação e lamentamos a tentativa de manobra política de alguns agentes da cidade”. 




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