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Roteiro de longa nacional lembra Crime da Rua Cuba
Patrícia Vilani
Do Diário do Grande ABC
19/04/2001 | 17:47
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Parece o famoso Crime da Rua Cuba, mas os autores juram de pés juntos que a história é totalmente fictícia. O diretor Emiliano Ribeiro, de Condenado à Liberdade (idem, Brasil, 2001), que estréia nesta sexta na região e circuito, preferiu defini-lo como “um policial brasileiro sobre a impunidade”. O argumento, premiado no Festival de Havana de 1990, é da escritora Cláudia Furiati, que também escreveu o roteiro em parceria com Marcos Gonzalez e o próprio Ribeiro.

Condenado à Liberdade fala sobre uma família aparentemente perfeita, destruída por um crime sem solução. Em Brasília, um casal da alta sociedade, Mauro e Beatriz Vilhena (Othon Bastos e Cássia Kiss), é encontrado morto na cama de seu quarto. O quadro acusa homicídio seguido de suicídio, mas o laudo pericial indica que ambos foram assassinados.

O caso é investigado pelo agente Lopes (Antônio Pompeo), cujas suspeitas recaem sobre o filho Maurinho (André Gonçalves, estreante em longas). Embora negue a autoria do crime, o rapaz é apresentado pela mídia como culpado, enquanto seu tio, um político candidato a deputado federal, age para que ele seja solto e inocentado. A semelhança entre a trama real e a fictícia é imensa. Os escritores só tiveram o cuidado de mudar o nome dos protagonistas e criar outro final.




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