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Programa mostra viagem de jovens pelo Brasil
Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
06/05/2012 | 07:00
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Divulgação


Imagine viajar 3.000 quilômetros, 45 dias em cinco tipos de embarcações diferentes. Oito jovens, acostumados com a mordomia urbana, passaram por isso e estão mostrando tudo o que rolou em Embarcados, programa que vai ar ar às sextas-feiras, às 21h30, no Multishow (com episódios inéditos até 6 de julho). Eles conheceram parte do rio Amazonas - entre São Gabriel da Cachoeira, no extremo noroeste da Amazônia, e Belém, no Pará. Além das paisagens lindas, tiveram contato com a popuação local. Confira entrevista que o D+ fez com André Papalardo, o Deco, 22 anos. Mais no http://multishow.globo.com/Embarcados:


Como você foi parar no programa?

Como faço Rádio e TV, já conhecia diversas pessoas. Um desses contatos me indicou para a seleção de casting do Multishow. Na entrevista, levei comigo meu grande amigo violão e com ele acho que conquistei os diretores do programa.

 

Quais eram as suas impressões sobre este extremo no País?

Ainda tinha aquela mente um pouco precária de que a região era só mato. Imaginava grandes metrópoles como Manaus, por exemplo, de certa forma igual.

 

Quais são suas opiniões depois da viagem?

A visão de "só mato" saiu de minha cabeça. Vi que, além disso, a região Norte possui uma cultura rica, pessoas com histórias incríveis, um lugar que é obrigatório a visita do brasileiro.


Como foi a experiência?

É incrível a diferença de realidade. Em um dia você está no maior conforto de seu apartamento com tudo que você quer ao seu redor. Em outro, você está em um barco com sete desconhecidos em uma região que você raramente se imaginou estar. E isso é incrível! Além de aprender muito sobre essa região, trouxe para São Paulo valores que adquiri por lá. Com certeza foi a experiência mais maluca e incrível da minha vida.

 

Tem algum episódio engraçado?

onsidero que o dia em que tomamos o chá de ayuasca! Não que isso tenha sido engraçado, mas nosso nervosismo era evidente. Em uma oca, um pajé nos propôs isso quando menos esperávamos. No fim, todos tomamos, todos dançamos e todos pensamos muito. Cada um em seu canto, refletindo muito sobre a vida.

 

Passou algum perrengue?

Na época eu fumava e o cigarro me dominava 100%. Uma hora o dinheiro começou a acabar e a falta de nicotina passou a atormentar o meu cérebro. Dei uma surtada, mas isso foi bom, pois nesse dia refleti o quanto eu deveria parar de fumar.

 

Como foi a relação com o grupo?

Todos eram aventureiros e alegres. A sintonia de todos foi muito grande. Claro que sempre há aqueles que se dão melhor, mas o clima era sempre bom entre a gente. Ainda tive a felicidade de encontrar no programa um parceiro musical: Bernardo Valença, músico, poeta, compositor, ator e jornalista.




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