Até agora, a ciência havia se interessado particularmente nas fêmeas (vaca, cabra) que amamentam para produzir em seu leite, graças a manipulaçoes genéticas, proteínas farmacêuticas. Mas a equipe de François Pothier, do Centro de Pesquisas Biológicas da Universidade de Laval (Québec, Canadá) afirma que o esperma pode constituir uma alternativa interessante, eficaz e rentável, para fabricar produtos terapêuticos.

Os pesquisadores conseguiram produzir um hormônio de crescimento humano com o esperma de um camundongo geneticamente modificado. Para isso, utilizaram um elemento genético, chamado ``P12', que só é ativo nas glândulas sexuais masculinas, e o conectaram ao DNA que controla a produçao do hormônio, para depois injetar o conjunto no patrimônio genético do camundongo. Como resultado dessa manipulaçao, os camundongos machos produziram o hormônio em questao.

Os cientistas trabalham agora para testar esta técnica em porcos.