O grupo Ultra, que tem fábrica no Pólo Petroquímico do Grande ABC, tornou-se investment grade, ao ser classificado como BAA3 em escala global, com perspectiva estável, por uma das maiores agências de classificação de risco de crédito do mundo, a Moody´s.
A nota foi maior do que a emitida pela agência ao Brasil, que recebeu BBB-.
A avaliação de risco (chamada de rating) se refere à capacidade de honrar compromissos financeiros. Uma boa nota confere confiança no mercado internacional para que instituições financeiras ofereçam crédito a custos menores e com prazos mais alongados à empresa ou ao país avaliado.
O investment grade foi comemorado pelo presidente do grupo, Pedro Wongtschowski. "É, em primeiro lugar, o reconhecimento da saúde financeira da empresa e da adequação a seu sistema de governança corporativa. Além disso, reduz o nosso custo de captação", diz.
A nota BAA3 reflete principalmente, segundo a Moody´s, o histórico de uma gestão prudente e focada em custos enxutos, bem como a posição de liderança do grupo nos seus três principais segmentos de negócios: logística de produtos químicos, distribuição de combustíveis - na área de GLP, detém 24% de participação no País e é a sexta maior distribuidora independente do mundo - e na produção de especialidades químicas.
Ainda de acordo com a agência, o rating elevado também foi atribuído em função da melhora no ambiente competitivo no segmento de distribuição de combustíveis, resultante da crescente consolidação desse setor, ainda bastante fragmentado.
Durante os últimos doze meses até 31 de março último, a companhia, sediada em São Paulo, registrou receita líquida consolidada de R$ 23,3 bilhões. Em 2007, a empresa obteve expansão de 316% em relação ao ano anterior, ao atingir R$ 19,9 bilhões de faturamento líquido. A distribuição de combustível é o principal negócio do grupo, representando aproximadamente 92% da receita.
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