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EUA apontam violência policial na América Latina
Por Das Agências
26/02/2001 | 16:02
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Os abusos da polícia, incluindo execuções e torturas, acontecem a cada dia em muitos países da América Latina e do Caribe, segundo informe do governo dos Estados Unidos divulgado nesta segunda-feira.

Cuba é o único "Estado totalitário", onde "a liberdade de imprensa inexiste", mas até em países de rendimento médio e alto nível educativo, como a Argentina, a polícia continua cometendo excessos, recorrendo a atos de brutalidade, sustenta o documento, redigido com relatórios enviados pelas embaixadas americanas em 195 países.

Uma das falhas mais generalizadas é o atraso dos julgamentos e a manutenção das pessoas nas prisões, onde são registradas sangrentas rebeliões como a da semana passada em São Paulo, com 19 mortos.

Mas o respeito aos direitos humanos está melhorando e houve progressos apreciáveis, como no caso do Peru, onde a pressão regional através da Organização de Estados Americanos (OEA) foi considerada básica para pôr em marcha um mecanismo de fortalecimento democrático.

O clima de insegurança e violência é pior na Colômbia, que registrou mais de 35 mil civis mortos na última década.

No Brasil, diz o documento, as polícias federal e estadual recorrem a execuções, torturas e detenções arbitrárias, além de muitos agentes se verem envolvidos em atividades criminosas de todo tipo.

No México, os tribunais admitem como evidência confissões obtidas mediante torturas, enquanto que na Venezuela aumentou o número de assassinatos atribuídos à polícia e aos militares, com mais de 2 mil casos nos primeiros oito meses do ano passado.




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