Os trabalhadores químicos do Grande ABC iniciarão a campanha salarial na próxima semana com um calendário cheio de assembléias nas fábricas da região. A mobilização começa antes mesmo de a categoria entregar a pauta de reivindicações ao setor patronal. A data-base da é novembro.
A movimentação do Sindicato dos Químicos do Grande ABC ocorre simultaneamente a de outros sindicatos, que compõem a Fetquim-SP (Federação dos Trabalhadores Químicos do Estado de São Paulo), filiada à CUT (Central Única dos Trabalhadores). As outras entidades são ligadas aos químicos da Capital, Campinas, Vinhedo e Osasco.
Na próxima segunda-feira, o primeiro segmento a receber o ato é o de cosméticos. Na terça-feira, os fabricantes de tintas recebem a assembléia. Na quarta-feira, é a vez do setor de higiene.
Na quinta-feira, empresas químicas. E na sexta-feira, a primeira etapa da mobilização fecha com as companhias do setor plástico.
Segundo o diretor do sindicato da região e membro da executiva da federação, Wanderley Salatiel, a campanha já está com os principais eixos definidos. A categoria irá reivindicar aumento salarial de 5%, além da correção da inflação.
Outros pontos são: segurança e saúde, redução da jornada de trabalho, igualdade para a mulher química, organização no local de trabalho, estabilidade para os trabalhadores que sofreram acidente de trabalho e precarização das relações trabalhistas. “O momento é bom para a negociação, pois o setor está bem impulsionado em toda a cadeia produtiva. Mesmo que o patronal dificulte o acordo, vamos pressionar”, afirma Salatiel.
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