As novas contas foram abertas pelo ex-ditador em seu nome e no nome de dois de seus cinco filhos, Lucía e Marco Antonio, em outros quatro bancos americanos, um dos quais seria o Citibank de Miami, de acordo com o La Tercera.
O nome das outras instituições bancárias e o montante dos depósitos realizados não foram revelados. As contas teriam sido descobertas na investigação aberta pelo Departamento americano de Estado.
A informação será anexada à investigação que está em andamento no Chile, comandada pelo juiz Sergio Muñoz, sobre a origem das milionárias contas secretas de Pinochet nos Estados Unidos. O juiz Sergio Muñoz interrogou o ex-presidente no último dia 6 de agosto por mais de 40 minutos, em uma das residências de Pinochet em Santiago, segundo o La Tercera.
Os advogados de Pinochet sustentam que não há irregularidades nas operações bancárias do ex-ditador. "Todos os fundos do general Pinochet foram adquiridos de maneira perfeitamente legal e não há nenhum tipo de ilegalidade, nenhum tipo de fraude, nenhum tipo de suborno", disse o advogado Pablo Rodríguez, chefe da equipe legal que assessora o ex-presidente.
A revelação das novas contas complica ainda mais a situação judicial de Pinochet, que nesta quarta-feira deve comparecer à Suprema Corte para responder sobre possíveis casos de violações dos direitos humanos cometidas durante seu regime (1973-1990).
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