Depois da euforia do penta, a Seleção voltou a ser maltratada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O técnico Luiz Felipe Scolari partiu para nova experiência, agora em Portugal, e deixou para Carlos Alberto Parreira a responsabilidade de formar a equipe para 2006.
O treinador do tetracampeonato encontrou os velhos problemas de outros tempos, como amistosos rentáveis para a entidade e patrocinadores, mas dificuldade para convocações. O descaso fez com que o Brasil amargasse a humilhação der ser eliminado na primeira fase de um torneio fraco como a Copa das Confederações. Lúcio, Kléberson e Ronaldinho Gaúcho foram os únicos titulares de um ano atrás que embarcaram nessa barca furada.
A CBF não muda. Ricardo Teixeira está licenciado da presidência, ao mesmo tempo em que é praticamente certa sua nova reeleição. Em julho, o ex-genro de João Havelange deve ser confirmado no cargo que ocupa desde 1989. Eduardo Caixa d’Água Viana não passa o bastão na federação do Rio, Eduardo Farah (também em licença) continua à frente da Federação Paulista de Futebol, Eurico Miranda dá as cartas no Vasco da Gama, não há Cristo que tire Mustafá Contursi do Palmeiras, Alberto Dualibi há uma década não tem sombra no Parque São Jorge.
Mas nem tudo é desolação. O Campeonato Brasileiro de 2002 foi um marco, porque rebaixou ex-campeões como Botafogo e Palmeiras e consagrou a novíssima geração do Santos.
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