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Insucessos pressionam o São Paulo
Analy Cristofani
Com Agências
17/05/2003 | 20:56
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Pressionado pela necessidade de vitória e cheio de cobranças. É assim que o São Paulo entra em campo domingo, às 18h, no Morumbi, contra o Paraná. Um novo tropeço não será digerido pelo torcedor. Afinal, o Tricolor é tido como o melhor elenco do país, com Kaká, Ricardinho, Luís Fabiano e Rogério Ceni, mas está longe das primeiras colocações do Campeonato Brasileiro, além de amargar uma seqüência de insucessos.

“Acho que vai haver pressão. A cobrança será forte por causa dos últimos resultados”, disse o atacante Reinaldo, que não vive boa fase e vai deixar o clube, no próximo mês, sem ter conquistado um título sequer.

Os dirigentes admitem que a equipe tem potencial para apresentar um futebol muito mais convincente que o dos últimos jogos. “O potencial desse elenco não tem se mostrado nos resultados”, afirmou Juvenal Juvêncio, diretor de Futebol. O dirigente pôs em dia os direitos de imagem que estavam atrasados e acha que a indefinição em relação ao novo técnico não serve de desculpa.

O presidente Marcelo Portugal Gouvêa definiu como decepcionante o empate do São Paulo contra o Goiás – a equipe paulista foi eliminada da Copa do Brasil, na quinta-feira, no Morumbi – e avisou que espera melhora no rendimento.

A principal novidade do time diante dos paranaenses é a entrada de Jorginho Paulista na lateral-esquerda. Ele substitui Fabiano, que foi expulso contra o Atlético-MG e cumpre suspensão. A nova chance fez Jorginho deixar de lado uma possível transferência para o Vasco. “Quero pensar apenas no São Paulo. Fiz só um campeonato aqui, me machuquei, fui bem tratado e agora quero recuperar minha posição de titular”, disse o jogador.

Paraná – O adversário do São Paulo pretende mostrar que pode vencer fora de seus domínios. Para conseguir os três pontos, o Paraná promete ir ao ataque. “Uma postura defensiva contra o São Paulo seria suicídio. Não podemos pensar apenas em nos defender”, disse o técnico Cuca.

Os 14 pontos já conquistados, segundo o treinador, devem-se à humildade com que os jogadores têm encarado as partidas. “Sempre digo que, com arroz e feijão todo dia, ninguém passa fome nunca”. Para ele, o momento do seu time é melhor que o do São Paulo. “Mas dentro de campo as coisas podem se inverter se a gente não se impor.”




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