Palavra do Leitor Titulo
Yes, we have Black Friday too!

Depois de importarmos o Halloween, dos Estados Unidos,...

Por Dgabc
13/12/2012 | 00:00
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Artigo

Depois de importarmos o Halloween, dos Estados Unidos, agora temos para valer a Black Friday, que ocorre normalmente após o dia de Ação de Graças norte-americano, inaugurando a temporada de compras natalinas. Presente há três anos no Brasil, desta vez houve muito mais alvoroço e exposição dessa megapromoção por aqui. Uma das coisas que chamaram atenção foi o despreparo dos sites brasileiros para tamanha demanda. Houve vários apagões, o que frustrou os consumidores. É como se fôssemos a uma loja física e ela estivesse fechada, em pleno horário de funcionamento, ou aberta e sem ninguém para nos atender e receber o pagamento. Surreal.

Há necessidade e dificuldade de as empresas se prepararem adequadamente para a real demanda. Não adianta ficar cutucando o consumidor e não ter o canal de vendas preparado para invasão de consumidores ávidos por compras. Pior ainda foi a falta de ética em vários casos. Ficou explícita uma artimanha, técnica, para não usar outro termo, de aumentar o preço um pouco antes do início das vendas e assim, com a remarcação, levar o consumidor a acreditar que se tratava de megadesconto. Mexer com as percepções das pessoas é uma coisa, e a linha com a mentira e desonestidade é tênue. Isso obviamente é inadmissível, e organismos de proteção ao consumidor estão sendo acionados a fim de tomar providências contra alguns varejistas.

A falta de ética no mundo dos negócios e no marketing é notável. Vender sim, mas não a qualquer custo a fim de confundir o consumidor. Por essas e outras razões que tanta gente usa erroneamente o termo ‘isso é marketing' como sinônimo de mentira e enganação. São condutas que devemos rechaçar por denegrir a imagem dos profissionais da área responsáveis por planejar, executar estratégias e táticas para oferecer produtos e serviços que agreguem valor aos consumidores. Mas o que seria do marketing sem o consumo? Lógico que não quero radicalizar.

O importante é que o consumo seja consciente e a pessoa não compre por puro impulso ou aprovação com os outros. Isso porque, muitas vezes, compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar pessoas que não nos importam ou não se importam conosco. Nada mais verdadeiro. Comprar é bacana, mas com limites. Há empresas que começam inclusive a explorar isso, quase que numa relação antagônica ao seu negócio, pelo menos aparentemente.

Alexandre Caraccio é professor de Marketing e Planejamento Estratégico da faculdade Esags.

PALAVRA DO LEITOR

Dedetizar

Gostaria de pedir à Prefeitura de Santo André para dedetizar contra baratas a Vila Eldizia, na altura da Rua Vitoriana com Manuel Bandeira, pois eu dedetizo minha casa toda semana e não para de aparecer baratas! As ruas vivem cheias do inseto.

José Carlos Moreno Morales, Santo André

Árvore

Solicito à Prefeitura de Santo André e à secretaria responsável pela manutenção de parques e jardins que tomem providências a respeito uma árvore de porte grande localizada na Avenida Portugal, próximo à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na calçada, interrompendo o fluxo de pedestres. Os mesmos têm de abaixar a cabeça para passar no local, podendo causar acidente. Já foi comunicado à Prefeitura pelo atendimento telefônico, mas nada foi feito até o momento.

Maurício Goduto, Santo André

Culpados

Parabéns ao missivista Carlos Alencar Ribeiro (Lula e FHC, dia 8). Lúcido, direto e objetivo. Infelizmente, é mesmo o destino do Brasil. A lamentar que toda a culpa dos infortúnios deve ser creditada totalmente ‘ao povo brasileiro'. Com tanta informação disponível nos meios de comunicação de um mundo globalizado, a maioria opta por ver novelas, fazendas, ratinhos, pastores e jornais sensacionalistas. Assim é até possível termos o Lula de novo. Se o ‘povo' quiser, podemos!

Aimardi Perez de Oliveira, São Bernardo

Pró e contra

Li carta neste Diário de um leitor chamando de invejosos os que falam mal do PT, do Lula, do Genoino e Zé Dirceu (Os contra, dia 10). Principalmente quando o assunto é corrupção, quero acreditar que ele escreveu sem acompanhar todos os noticiários sobre o julgamento do Mensalão; casos Palocci, Rosemary Novoa Noronha, companheira próxima de Lula. Ora, querido leitor, reveja seus conceitos do que é certo e errado. Analise os índices sociais que avaliam um país mundialmente e verá que os que dependem da máquina governamental estão abaixo da crítica.

Edvar Gusmão, São Caetano

Indicação

A notícia veiculada nas páginas deste Diário (Política, dia 10) de que o governo Reali, derrotado na eleição na cidade de Diadema, vem indicar nomes para compor o Paço andreense, além de afrontar a cidade, pois temos nomes locais à altura para integrar o quadro, também contradiz a promessa do prefeito eleito Carlos Grana de aproveitar figuras de notável saber e conduta digna perante a sociedade.

Fernando Martins, Santo André

Bombeiros

O quartel do Corpo de Bombeiros inaugurado na cidade de Mauá, em local impróprio, é bom exemplo do que não se deve fazer. Por que escolher o ponto, ou lugar, baseado em achismos é tão comum ainda hoje? Muita gente desconhece que esta decisão envolve vários fatores de logística que, através de estudo técnico, o chamado ‘estudo de localização de ponto', de forma criteriosa, define a melhor localização para um ponto industrial, comercial ou de serviços. A fim de potencializar o retorno, ao longo dos anos, de todo o investimento feito nas instalações. No presente caso, do dinheiro público.

Charles França, São Bernardo 




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