Católicos da região se uniram em orações pela saúde do papa João Paulo II. Na Paróquia Santo Antônio, no bairro Batistini, em São Bernardo, mais de 30 pessoas compareceram na sexta-feira à vigília dedicada ao pontífice. Durante uma hora, os fiéis oraram por sua recuperação. Em outras igrejas do Grande ABC, o papa foi mencionado durante missas regulares.
O padre da Paróquia Santo Antônio, Giacomo Pellin, 60 anos, disse que orações são feitas desde a primeira internação do papa, em fevereiro, mas no dia anterior foram realizadas as primeiras vigílias e missas realizadas especialmente para o pontífice. "Rezamos missas, mas não específicas como nesse momento. Como a situação do santo padre se agravou, resolvemos fazer agora."
Mesmo com o agravamento do quadro de saúde de João Paulo II, católicos da região não se cansam de orar por sua recuperação. "Todos os dias rezo o terço para ele. Peço para que ele se cure rápido. A situação é difícil, mas para Deus nada é impossível", afirma a doméstica Rosa de Araújo Santos, 46.
A dona de casa Maria Rosa do Vale Fernandes, 71, disse que costuma ir à igreja aos domingos. "Mas vim hoje (sexta-feira) para rezar por ele. Deus tem de deixar ele mais um pouco com a gente. Porque ele é um papa que evangelizou muito, pregou a paz e uniu nações."
Para a aposentada Terezinha Afonso de Carvalho, 68 anos, o papa não irá morrer. "Eu peço pela vontade de Deus, mas acho que ele não vai nos deixar agora. Ele é uma pessoa santa."
O padre Giacomo considera difícil a recuperação do pontífice. "Por tudo aquilo que falaram nas últimas horas, podemos ter uma notícia muito dolorosa nas próximas 24 horas. Peço para que Deus alivie o sofrimento de João Paulo II." Além de pedidos, o padre faz questão de incluir agradecimentos em suas orações. "Por tudo o que o santo padre já fez. Por promover a dignidade de todo ser humano. Ele soube encaminhar a igreja e o povo cristão para as mudanças sócio-políticas, e assumiu com autenticidade sua função de papa."
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.