Política Titulo Eleições
Cenário é acirrado em Ribeirão Pires

Levantamentos feitos pelos pré-candidatos apontam empate técnico entre três nomes

Por Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
01/05/2012 | 06:50
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A eleição em Ribeirão Pires promete ser acirrada. Todos os levantamentos realizados até o momento apontam empate técnico entre três pré-candidatos. Interlocutores das pré-campanhas já admitem que a campanha - marcada para iniciar em julho - será difícil com a definição prevista em setembro, semanas antes do pleito, marcado para 7 de outubro.

Desde o fim do ano, pesquisas que retratam a intenção de voto mostram o vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), a ex-prefeita Maria Inês Soares (PT) e o vereador Saulo Benevides (PMDB) com índices dentro da margem de erro.

Chefe do Executivo por dois mandatos, a petista acredita que ainda é cedo para prever os rumos da campanha eleitoral, mas garante que a disputa não será fácil por conta das lideranças colocadas. (A eleição) Será acirrada. A conjuntura é dinâmica. Fatos que não são previsíveis podem mudar o quadro", analisa Maria Inês.

Como exemplo, a pré-candidata cita o racha que ocorreu dentro do reduto governista após a eleição de 2008. "Dedé e Saulo estavam juntos, mas isso não se apontava para que neste momento eles estariam separados", reitera a petista.

O vice-prefeito ressalta que a disputa será complicada, principalmente porque o eleitor poderá ter a oportunidade de confrontar a gestão dos petistas com a atual administração. "No momento certo, ele (eleitor) irá comparar a cidade de ontem com a de hoje. Vai ser uma coisa natural", destaca.

Saulo garante que as pesquisas encomendadas por ele o colocam na liderança e mostram a ascensão do seu nome como terceira via para os projetos apresentados. "Sou conhecido e popular. O povo de Ribeirão não quer voltar ao passado e nem dar continuidade", avalia o peemedebista.

A expectativa agora é para o início da campanha. "O mais importante é ser o menos rejeitado entre todos. Porque isso é o que faz crescer. É necessário fazer o programa de governo e colocar as pessoas na rua", diz Saulo.

Maria Inês não julga que está em vantagem por já ter comandado o Paço. "A hora que a campanha começar vou crescer mais. Os jovens de 20 anos, por exemplo, não recordam do nosso trabalho porque tinham 4 anos na época. Tudo isso me coloca hoje até em certa desvantagem", pondera.




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