Do Diário do Grande ABC
01/09/1999 | 11:14
Os concessionários de Sao Paulo nao
repassaram ao consumidor ainda, na prática, a elevaçao do
Imposto sobre Circulaçao de Mercadorias (ICMS), em vigor desde o
dia 24. Há ainda muita expectativa na possibilidade de o
governador Mário Covas (PSDB) fazer valer a reduçao da alíquota
de 12% para 9%, que foi suspensa por força de açao interposta
pelo governo do Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente da Federaçao Nacional da
Distribuiçao de Veículos (Fenabrave), Hugo Maia, se nada mudar,
os revendedores terao de começar a repassar o aumento do tributo
nos próximos dias porque os carros estarao sendo faturados com a
nova carga tributária. As montadoras suspenderam o faturamento
no fim da semana passada, enquanto aguardavam as negociaçoes
para a renovaçao do acordo. O impacto do ICMS maior no preço
final é de 3,76%.
Segundo Maia, descontada a elevaçao do ICMS já, o
aumento de preços dos carros previsto para vigorar a partir de
1º de outubro, no fim da nova etapa do acordo, será de 7% para
carros populares e de 5% e 10% para os modelos médios. Este
reajuste leva em conta apenas o aumento do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) e fim do bônus de 375 reais que
as montadoras concederam para baixar preços dos populares.
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