Amigos de curso dos três estudantes acusados por uma colega de estupro em Campinas pretendem fazer nesta quinta um protesto contra a prisão dos rapazes. A manifestação será em frente à PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas), onde os suspeitos do crime estudavam. Os amigos querem manifestar publicamente a indignação pela maneira como o caso tem sido conduzido e pela detenção dos estudantes, que alegam inocência.
A expectativa é de que a manifestação reúna cerca de 50 pessoas, no portão principal do campus 1 da PUC-Campinas. Amigos mais próximos dos rapazes estão particularmente revoltados com o fato de os jovens permanecerem detidos. Os advogados de defesa impetraram habeas-corpus para que os jovens sejam soltos.
O advogado de Alan Kraus Mezaros Bueno e de Luciano Pereira de Oliveira, 22 anos, Marcelo Murilo de Almeida Passos, explicou que "pela lei, eles não poderiam ficar detidos", já que são réus primários, têm residência fixa e ocupação lícita. Passos entrou com o habeas-corpus no dia 10 de mês passado.
A família do outro acusado, Giancarlo Maruggi, 22, mudou de advogado e nomeou José Luis Mendes de Oliveira Lima e Rodrigo Nascimento Dall’Acqua para defender o estudante.
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