Bahiense, que é engenheiro químico, falou sobre a importância da participação de empresas na reciclagem do material plástico conhecido como PVC (Policloreto de Vinil). “Tivemos um certo trabalho em identificar e indicar empresas que pudessem se tornar recicladoras em potencial desse tipo de material. Após esse mapeamento, verificamos que muitas empresas desprezavam a reutilização de parte desse material o que era um verdadeiro desperdício. Algumas com que trabalhamos passaram a investir nesse tipo de reciclagem e fizeram com que a produção de PVC rígido ou flexível se tornassem uma realidade”, disse. Objetos como mangueiras, espiral de cadernos, lustres, canos ou embalagens são alguns exemplos de produtos que podem ser produzidos com a reciclagem.
Logo depois, Corrêa ressaltou a importância que o projeto de Educação Ambiental em Santo André teve na formação das cooperativas de triagem e a conseqüente geração de trabalho e renda. “Se virmos que 76% das cidades brasileiras não possuem um gerenciamento específico de coleta de lixo, temos de estar contentes com os rumos de nossa cidade, ainda mais que todos participam, como a coleta comunitária que acontece nos núcleos habitacionais. Mas isso é um trabalho de base, de conscientização, em que a Educação Ambiental tem de ser vista desde criança. Hoje contamos com 210 cooperados e cada um desses deve ser um multiplicador para que todos conheçam a importância dessa ação”, afirmou.
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