A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 4,08%, aos 12.101 pontos, o menor nível desde o dia 1º de novembro do ano passado. Durante o dia, o Ibovespa chegou a cair 4,47%, também influenciado pelos mercados americanos e pelo desempenho da economia brasileira, com a queda da produção industrial e a desaceleração das exportações.
A disparada do risco-país, que afere o risco que um país tem de não honrar suas dívidas, foi impulsionada pela forte queda dos títulos da dívida externa brasileira. Às 15h30m, o C-Bond, principal papel da dívida brasileira, tinha queda de 1,31%, cotado a 75,25% do seu valor de face.
As incertezas quanto à corrida eleitoral continuam provocando a procura por ‘hedge’ (proteção) no mercado cambial, já que os investidores estão cautelosos em relação ao quadro indefinido que envolve o pré-candidato do governo, José Serra (PSDB). Uma das operações de ‘hedge’ totalizou US$ 400 milhões e desequilibrou o mercado.
Há rumores de que a denúncia sobre o suposto pedido de propina feito na privatização da Vale do Rio Doce pelo ex-tesoureiro de campanhas de Serra ao Senado, o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio Oliveira, teria derrubado o tucano para o terceiro lugar em uma pesquisa que deve ser divulgada neste fim de semana pela consultoria Toledo & Associados.
No mês de maio, o dólar acumula valorização de 4,66%.
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