Estranho no ninho. O deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo), que tenta a reeleição, em outubro, foi um dos únicos políticos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que compareceram às festividades promovidas pelas centrais sindicais, no sábado, em comemoração ao Dia do Trabalho. O parlamentar tucano compareceu ao evento promovido pela UGT (União Geral dos Trabalhadores), que ocorreu na Barra Funda, na Capital. O presidente da central é Ricardo Patah, que também dirige o Sindicato dos Comerciários do Estado de São Paulo. "Nós temos relação há algum tempo, já que estou ligado também ao sindicato patronal", disse Orlando, que é vice-presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados). Ele ainda fez questão de discursar no palanque, antes, no entanto, da chegada de Lula e da presidenciável petista Dilma Rousseff. Além de um palanquinho extra, Morando não vê problema de falar ao público, mesmo sem representar sindicato de trabalhadores, ele respondeu de forma direta: "Patrão também é trabalhador."

Bastidores

Homenagem eclesiástica
O presidente da Câmara de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), irá homenagear com títulos de cidadão do município o cardeal dom Cláudio Hummes, que atualmente é prefeito da Congregação para o Clero, no Vaticano, e o arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns. Os dois têm histórico ligado à defesa dos direitos humanos, principalmente no período da ditadura militar. Cláudio Hummes foi bispo de Santo André entre 1975 e 1996.

Lado a lado com Covas
O médico Léo Kahn, que é pré-candidato a deputado federal pelo PP, se encontra amanhã com o deputado estadual Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição. Na conversa, que irá ocorrer na Capital, os dois irão tratar de possível dobrada na Baixada Santista, reduto eleitoral de Bruno - que é neto do ex-governador Mário Covas - e na cidade de São Paulo.

Com a calculadora na mão
Nem chegou a eleição deste ano e o ex-prefeiturável de Mauá Mateus Prado (PSDC) já está de olho no pleito de 2012. Ele disse que pesquisas internas da legenda mostram que hoje ele teria 7,5% das intenções de voto. O problema é que o político ainda ficaria em último lugar, assim como ocorreu em 2008...