O deputado Ahmad Al-Tibi denunciou que o Exército israelense utilizou "munição proibida, cuja explosão tem um impacto que se estende por dezenas de metros". "O comandante da aviação, Dan Haloutz, mentiu em público ao afirmar, após o ataque, que a Força Aérea utilizou mísseis Hellfire, disparados de helicópteros Apache. Não foram os Apaches que lançaram a arma proibida", disse Tibi.
Outro deputado, Yossi Sarid, do partido Meretz (esquerda, oposição) ameaçou revelar "informações confidenciais" sobre a munição utilizada no ataque contra o campo de Nusseirat. Sarid fez tal ameaça após o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, se negar a revelar que tipo de arma foi empregada na ação, durante uma reunião da Comissão de Defesa e Relações Exteriores do Parlamento.
Segundo o deputado, o Exército utilizou no ataque "munição poderosa, com raio de impacto muito amplo". A rádio estatal israelense e o Exército hebreu admitiram que durante o referido ataque foram utilizadas outras munições além dos mísseis Hellfire.
Em um comunicado, o porta-voz do Exército destacou que "por razões operacionais e de segurança não foi possível dar todos os detalhes sobre o que ocorreu em Nusseirat". "A versão que demos do fato era exata (....) mas é possível, devido ao caráter sensível da operação, que haja algum engano na descrição dos meios utilizados nesta operação", disse o porta-voz.
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