"Diante de acontecimentos como o seqüestro do empresário venezuelano Richard Boulton, em poder da organização desde julho de 2000, e tantos outros praticados pelos diferentes grupos que formam as Autodefesas Unidas da Colômbia, como as atividades relacionadas ao narcotráfico, decidi não continuar representando politicamente as AUC, porque cada um faz o que quer, nem sempre com os melhores escrúpulos", afirmou Castaño, que está na clandestinidade.
"Continuarei na direção política das Autodefesas Camponesas de Córdoba e Urabá (ACCU), sob a liderança do comandante Salvatore Mancuso", revela o líder paramilitar na carta endereçada à família de Boulton.
Castaño reitera na mesma carta que vai se empenhar na libertação de Boulton, em poder de uma facção das AUC que opera no centro do país.
"Posso lhes afirmar que a organização armada que opera em Puerto López e Puerto Gaitán aceitou sua responsabilidade no seqüestro do senhor Richard Boulton e manifestam sua vontade de libertá-lo nos próximos dias, entregando-o ao doutor George Comninos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR). Aceitei liderar esta libertação, condicionada ao compromisso de Guillermo e Flaco, responsáveis por esse grupo armado, de explicar claramente sua atitude ao país e ao mundo", reforçou.
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