Hoje é o dia deles; na região 4.171 profissionais atuam em 931 estabelecimentos, diz o CRF-SP
Hoje é o Dia do Farmacêutico. Responsável tanto pelo processo de elaboração dos medicamentos quanto por ajudar pacientes no momento da compra de remédios, esse profissional é geralmente lembrado pela relação de confiança e fidelidade com os clientes. No Grande ABC, segundo dados do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo), existem hoje 4.171 farmacêuticos, que atuam em 931 estabelecimentos.
Por definição, o farmacêutico é profissional comunicativo, capaz de tomar decisões, trabalhar em equipe, estar atualizado e educar, conforme a OMS (Organização Mundial de Saúde). Segundo o andreense Marcos Machado Ferreira, farmacêutico e presidente do CRF-SP, houve mudança no perfil dos profissionais ao longo do tempo. “Anos atrás, o farmacêutico auxiliava o cliente com doses de medicamentos, por exemplo. Hoje, analisamos se a doença está descrita na prescrição médica, a idade do paciente, se ele pode ingerir o medicamento tomando outro remédio e se ele tem a noção da correta utilização”, destaca.
Na Drogaria União, no Parque das Américas, em Mauá, que existe há mais de 30 anos, Mário Piragibe, 59, responsável técnico, e Edson Fiorentini, 57, proprietário do local, destacam que muitos clientes visitam o local em manutenção à tradição da família. “Quando envolve os remédios OTC (na sigla em português, medicamentos de venda livre), como paracetamol e dipirona, conseguimos ajudar os clientes de imediato. Mas quando envolve prescrição, é mais delicado”, comenta Piragibe. Em relação às injeções, Fiorentini destaca que a aplicação só é feita “com as devidas prescrições”.
A Drogaria Anchieta, no Centro de São Bernardo, é a mais antiga da cidade. A farmácia foi fundada em 1959, e um dos responsáveis, o farmacêutico Sérgio Plenamente Junior, 55, herdou o estabelecimento do pai, Sérgio Plenamente, 62. Ele destaca que essa tradição de família também envolve os frequentadores do ambiente. “Temos muitos clientes jovens, netos dos nossos clientes antigos. Apesar de novas possibilidades, essa relação continua. Sinal de que passamos confiança a essas famílias”, finaliza.
Ferreira, que atua na área há pelo menos 20 anos, conta que a novidade em farmácias, além dos medicamentos injetáveis, foi a liberação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) das vacinações em custos menores. “Ainda não são todas as redes que oferecem esses serviços e, muitas vezes, é necessário checar qual catálogo de vacinação está disponível. Porém, se a tendência for essa, será importante também para desafogar as unidades de saúde”, avalia.
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