Após grande primeiro tempo, time de Diadema não consegue segurar ímpeto do Avaí no Inamar
Pela quarta vez em cinco anos, o Água Santa caiu na terceira fase da Copa São Paulo. E a eliminação de ontem, frente ao Avaí, em pleno Estádio do Inamar, foi dolorida. O time fez grande primeiro tempo, abriu o placar, mas não foi eficiente e viu os catarinenses virarem para 2 a 1, quando estavam com um a menos. Assim, com a eliminação do São Bernardo FC (leia ao lado) o Grande ABC fica sem representante nas oitavas de final.
O sentimento de frustração era enorme no vestiário. Jogadores e o técnico Adriano Piemonte tentavam entender como um time que teve 82% de posse de bola no primeiro tempo deixou o jogo derrotado. A sensação era de que o Água Santa nunca havia chegado tão perto das oitavas de final.
Rhuan, em chute cruzado, abriu o placar, aos 25 minutos do primeiro tempo. Quando o Netuno tinha tudo para ampliar e matar a partida, baixou a guarda. O Avaí voltou melhor do intervalo e empatou logo aos sete, com Thiago.
A situação clareou para o Água Santa aos 23 minutos da etapa final, quando Luan Silva, do Avaí, foi expulso. O efeito, no entanto, foi contrário. Dois minutos depois, Coutinho escapou pela esquerda e chutou cruzado para virar a partida para os catarinenses.
O gol deixou o Água Santa nervoso. João Rodrigues, que havia acabado de entrar, também foi expulso, deixando os times em condição de igualdade. Ainda assim, na base da pressão, o time de Diadema criou boas chances para empatar, mas acabou eliminado.
Coube ao técnico Adriano Piemonte, que assumiu a equipe logo depois da classificação na primeira fase, substituindo Douglas Neves, explicar como estava o clima no vestiário. “Triste, os meninos obedeceram o nosso esquema, em pouco tempo que estou aqui, fizemos nossa melhor partida. Números falam por sí. O Avaí foi mais inteligente e conquistou a classificação”, lamentou.
Piemonte assumiu que a frustração era ainda maior por ser a quarta vez que o time cai na terceira fase. “Expectativa de todos era a classificação. Sabíamos que o time deles é muito bom, mas nós não deixamos eles jogarem. Hoje (ontem) tinha de ser do Avaí. Futebol é assim mesmo”, resumiu o treinador, que estava no sub-15 da Portuguesa Santista. “A diretoria ligou e convidou, aceitei o desafio. Foi difícil, mas encarei, mostrei a forma que gosto dos meus times, com posse de bola”, finalizou o treinador, que pretende seguir no clube.
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