Pode parecer puro clichê, mas o fato de que a bola continua com capacidade de criar oportunidades ainda pode ser considerado um fato concreto no Brasil. O meia Victor Felipe Ramos, 16 anos, é um bom exemplo. Ele carrega nos olhos a esperança e a vontade de transformar a vida por meio do futebol. Mora com os avós em uma casa do Jardim Vera Lúcia, em Diadema e, como a maioria dos craques, trata a bola como sua melhor amiga desde que nasceu. "Para mim, a bola significa muito mais que uma paixão. É a chance de melhorar minha vida no futuro. Sei que o caminho é difícil. Mas não tenho medo de arriscar. Só com bastante persistência é que podemos saber nossos limites", diz.
Para Felipe, o campeonato foi uma boa vitrine. "Vieram muitos olheiros. Pode ser um grande passo para atingir meu objetivo de ser um grande jogador", disse Victor, que conta com apoio integral dos avós para o esporte. "Sempre apoiei meu neto. Respeito muito a paixão e a seriedade que ele tem pelo esporte. Ele é um garoto bastante disciplinado, não tem vícios. Espero que um dia possa ser um grande craque. É só manter a cabeça no lugar", disse Sebastião Ramos, avô de Victor.
Colaborou Fernando Cappelli
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