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Tigre goleia, Índio decepciona em casa e Ramalhão empata

Estádio Pedro Benedetti recebeu público estimado em 7.000 pessoas para a estreia do Mauá FC

Dérek Bittencourt
04/01/2020 | 09:07
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Nario Barbosa/DGABC


O Estádio Pedro Benedetti recebeu público estimado em 7.000 pessoas para a estreia do Mauá FC na Copa São Paulo de Futebol Júnior ontem, em reencontro da cidade com a competição após 34 anos. Entretanto, a torcida lamentou o resultado final: derrota do Índio para o Atlético-CE, por 3 a 1, pelo Grupo 26.

“Não foi o que a gente esperava. Infelizmente saímos tristes pela derrota, pela forma como foi. Tivemos cinco chances de gol no primeiro tempo, não fizemos e eles mataram o jogo em três minutos na segunda etapa. Isso desestabilizou o time. Ficamos tristes e pedimos desculpas ao torcedor. Não queríamos tê-los decepcionado”, resumiu o técnico do Mauá FC, Fernando dos Santos.

No outro jogo da chave, o Avaí venceu o Cena-MS (próximo adversário do time da casa), por 4 a 3.

Já em Guaratinguetá, pelo Grupo 24, o São Bernardo FC fez bonito e goleou o Manthiqueira por 4 a 0, com dois gols de Sandrinho, um de Gustavo e outro de Cristian. “O mais importante é ter ajudado a equipe. Agora é se preparar para a próxima partida. Vamos focar e treinar firme para sair com mais uma vitória”, afirmou o artilheiro da partida.

Mais tarde, pela mesma chave, o Resende-RJ superou o ABC-RN por 2 a 0.

Outro representante do Grande ABC em campo ontem, pelo Grupo 20, o Santo André saiu atrás do Jaguariúna, na casa do adversário, conseguiu a virada com Lucas Jordão e Higor, mas cedeu a igualdade (2 a 2) nos acréscimos. “Criamos chances para chegar aos 5 a 1, mas perdemos três situações claras de gol. E no penúltimo lance eles fizeram o 2 a 2. Ainda tivemos chance de fazer o terceiro, mas desperdiçamos. É a ansiedade, a imaturidade, mas, no geral, teve boa recuperação”, explicou o treinador Milton Cacioli. “Pelo segundo tempo que fizemos merecíamos a vitória. O empate penaliza as oportunidades que criamos e não concretizamos”, complementou o técnico.

Integrantes desta mesma chave, Criciúma-SC e Náutico-PE empataram por 1 a 1.

OUTROS JOGOS

Em Marília, o Santos estreou com vitória sobre o Timon-MA, por 4 a 1. Os gols do Peixe foram marcados por Marcos Leonardo (dois), Alanzinho e Jhonnathan. Já o Corinthians, em Franca, debaixo de muita chuva, também começou com o pé direito e fez 2 a 0 sobre o Retrô-PE, gols de Xavier e Ruan Oliveira. 

Cachorrão desafia Palmeira e campo

O EC São Bernardo dá hoje seu primeiro passo na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Cabeça de chave do Grupo 29, receberá no Estádio 1º de Maio o Palmeira-RN, a partir das 18h15. Acostumado ao campo sintético de tamanho reduzido do Estádio do Baetão, o time terá mais este desafio além dos potiguares,

 “Fizemos alguns treinos no 1º de Maio, mas é inegável que passamos o ano todo jogando no Baetão e temos identidade lá, pelo piso, pela metragem. O 1º de Maio tem campo maravilhoso, mas disputamos poucas partidas e é outro desafio que a gente vai ter”, declarou o técnico do Cachorrão, Galego.

 Independentemente disso, o técnico vê o time preparado e prega respeito ao adversário. “Expectativa é a melhor possível. Temos muito respeito pelo Palmeira. Estamos sediando, em casa, mas vamos ter dificuldades”, declarou. “Estamos determinados, comprometidos, treinamos bastante e, na medida do possível, vamos tentar fazer grande estreia. Independentemente do rendimento, precisamos dos três pontos para sonhar com a classificação”, complementou o comandante alvinegro.

TRICOLOR

 O São Paulo faz o jogo de abertura da sede são-bernardense. Às 16h, o atual campeão mede forças com o Operário-PR. A expectativa é de bom público para acompanhar a partida, que terá transmissão da TV Cultura e do SporTV. Os torcedores do São Paulo terão acesso pelo portão 4 Leste. “Imagino que o início não seja o melhor tecnicamente e nem taticamente, por essa alta adrenalina, mas com o passar do jogo eles vão se ajustando e melhorando. Sabemos da qualidade que temos e faremos um bom jogo”, disse o técnico Orlando Ribeiro.

Diante do Desconhecido Trem, Netuno inicia suacaminhada

Com expectativa de casa cheia, ainda mais depois da mudança na hora da partida, o Água Santa inicia sua jornada na Copa São Paulo de Futebol Júnior diante do Trem-AP. Inicialmente marcado para as 8h45, no Inamar, o duelo foi passado para as 11h, no mesmo local. A troca só foi possível por conta da desistência do Flamengo-RJ, que jogaria neste horário contra o Vitória da Conquista-BA – assim, os baianos estarão de folga.

 De acordo com o técnico Douglas Neves, os diademenses não têm tanto conhecimento dos amapaenses e pede respeito. “Não temos muitas informações da equipe do Trem. Porém, temos que respeitar o adversário e procurar fazer valer o fator casa”, disse.

 O comandante ainda falou sobre os fatos que envolvem a desistência flamenguista do torneio. “Lamentamos, porque não teremos a oportunidade de jogar contra uma das melhores equipes do Brasil na categoria. Por outro lado, não muda nada com relação à nossa busca pela classificação. O empenho e a dedicação continuam os mesmos.”

Em horário incomum, Azulão visita o Nacional no Nicolau Alayon

 O São Caetano estreia hoje na Copa São Paulo de Futebol Júnior em horário um tanto quanto incomum: às 8h45, duela com o Nacional, no Estádio Nicolau Alatyon, na Capital, pelo Grupo 31. Está nos planos do técnico Anderson Lima e de todos os jogadores iniciar a competição com uma vitória, independentemente de o adversário ser o time da casa.

 “A projeção é chegar o mais longe possível, e isso depende muito da nossa equipe, se a gente entrar com faca no dente, vai ser difícil de parar o São Caetano”, declarou o volante Cuadrado, que parte para mais uma participação no torneio. “É muito importante ter mais uma oportunidade nessa competição. É uma vitrine para os jovens atletas, onde todos querem jogar, mas não podem por falta de oportunidades, então eu fico feliz de participar mais uma vez, vou jogar cada jogo como se fosse o último da minha vida.”

 Aliás, tal discurso é defendido por Anderson Lima. “É hora da superação. De não deixar para amanhã o que pode fazer hoje. Peço para que se dediquem, porque não volta mais. Para alguns, é a última Copa. Então é o campeonato da vida”, disse o técnico.

 Fisicamente muito semelhante ao jogador colombiano, Cuadrado disse que carregar este apelido é encarado com naturalidade. “Me sinto ‘de boa’ com o apelido, até porque já me acostumei, e penso muito chegar ao nível dele, mas isso depende do meu esforço e da vontade de Deus. Meu sonho também é conhecer ele, quem sabe algum dia”, concluiu o volante.




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