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Gestão não é em palavra, é em atitudes, diz Morando

Tucano celebra estudo que colocou cidade como a que mais investiu no País com exceção de capitais

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
26/12/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), encerra seu terceiro ano de mandato com celebração dos números financeiros atingidos pela Prefeitura. Após adoção de política de contenção de gastos, o tucano destaca no período o fato de ser o município brasileiro que mais investiu com exceção de capitais. “Minha gestão não é na palavra. É na atitude.”

Anuário publicado pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos), com ano base de 2018, mostrou que São Bernardo está na quarta colocação da lista de administrações municipais que mais aportam recursos em obras, com R$ 546,8 milhões. Ficou atrás apenas de São Paulo (R$ 2,36 bilhões), do Rio de Janeiro (R$ 906,4 milhões) e de Belo Horizonte (R$ 567,8 milhões), todas capitais de seus respectivos Estados.

“Hoje todo político gosta de falar de gestão. A gestão não pode ser palavra, tem de ser diversas atitudes. Essas atitudes que tomamos em São Bernardo permitiram classificar nosso município como o que mais investimento fez no Brasil, com exceção de capitais. Foi devido à ação efetiva que desenvolvemos diariamente, minha equipe e eu. Cortando desperdícios, eliminando gastos desnecessários, focando no que a população precisa”, disse Morando, em balanço do penúltimo exercício de mandato.

O volume de investimentos – que contabilizam, por exemplo, o Piscinão do Paço, obras viárias, a Fábrica de Cultura e o Hospital de Urgência – fez São Bernardo retomar o patamar de 2014, quando o País não enfrentava ainda a profunda crise que atingiu o Brasil. Naquele ano, por exemplo, o município aportou R$ 588 milhões. Depois, com a crise, esse número caiu ano a ano: R$ 580 milhões em 2015, R$ 442,4 milhões em 2016 e R$ 243,1 milhões em 2017 – primeiro ano de Morando à frente do Paço, quando ele afirma que se deparou com dívidas de curto prazo na casa dos R$ 200 milhões.

“A austeridade é uma prática permanente, não um movimento. A política de austeridade vai ser mantida. É gastar mais de maneira mais eficiente. Aqui gestão não é uma simples junção de letras para formar uma palavra. É série de atitudes”, reiterou. Entre as medidas de contenção estão redução de comissionados e corte do contrato de aluguel de veículos.

O desempenho mensurado pela FNP colocou São Bernardo como a segunda maior cidade em investimento per capita no estudo e a primeira do Sudeste, com R$ 655,46 aplicados para cada um dos 833,2 mil moradores. A performance só não foi melhor que a do pequeno município de Rorainópolis (em Roraima), que desembolsou R$ 1.321,78 por habitante. Mas a comparação do tamanho de investimento é gritante: enquanto São Bernardo aportou R$ 546,8 milhões, a cidade do Norte do País despendeu R$ 39 milhões. O tucano também ressaltou que a austeridade financeira fez recuperar a credibilidade fiscal do município, fazendo o rating sair de D– em 2016, último ano de mandato de Luiz Marinho (PT), para A+. A nota fiscal foi emitida pela Caixa e possibilita a São Bernardo contrair linhas de financiamento para mais obras. 




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