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Dirigentes internacionais em alta
Do Diário do Grande ABC
02/12/2019 | 09:47
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A dinâmica das relações entre chineses e brasileiros e os laços econômicos entre os dois países – na casa dos US$ 100 bilhões, anualmente –, além das possibilidades de exportação e de investimentos no Brasil, dão origem a demanda por lideranças capazes de comandar filiais no Exterior. 

A movimentação de executivos, principalmente de empresas brasileiras que pretendem manter operações mais próximas com os parceiros comerciais fora do país de origem, pode ser uma vantagem competitiva e mecanismo útil para firmar e expandir parcerias. 

Isso muda a forma de fazer negócios da empresa à medida em que o expatriado constrói relação de confiança com a equipe, o que passa a ser transmitido pelo time na hora de estabelecer negócios. Criar essa credibilidade é condição necessária para melhorar o desempenho financeiro das relações externas.

Para quem pensa em ascender na escada corporativa, o momento atual é bastante oportuno. Mas é preciso reunir habilidades pessoais, como poder de decisão, conhecimento técnico, capacidade de comunicação, para tornar-se alguém elegível para uma posição no Exterior.

A transferência de país, sendo algo desejado pelo executivo, não deve ser omitida de quem pode contribuir para alcançar essa realização. É preciso mostrar interesse pela experiência de gestão internacional e disponibilidade para assumir novos desafios. Para isso, o executivo precisa, como antecedentes, estar alinhado às estratégias da companhia e em momento muito bom de entrega de valor à empresa.

Na inserção na cultura oriental o idioma é um plus para quem já conhece outras línguas e mostra, por parte do profissional, que há interesse por aquela cultura, que ele deseja saber mais sobre ela. É mensagem que se passa nas relações pessoais com a equipe e com os clientes. Mas ainda que o cenário econômico aponte o mandarim como o idioma da vez, o mais importante é a habilidade de relacionamento. O asiático precisa ganhar confiança para trabalhar em equipe. Uma vez conquistado, ele também possui senso muito forte de hierarquia.

Em relação a expatriados e multinacionais, para as corporações, expatriar funcionários implica em custos adicionais, como aumento de salário, bônus, auxílio para transferência e moradia do expatriado, inclusive, entre outros extras. Isso, no entanto, fica em segundo plano se o retorno do investimento no executivo for algo vislumbrado em horizonte breve pela empresa.

 Leonardo Dias é CFO de Systems da IBM. 

Vermelho

O obcecado Bolsonaro está fazendo de tudo para acabar com o que é vermelho, por causa da cor do PT. Para ele, tudo que é vermelho é comunista, tem de ser exterminado! Desta vez ele conseguiu acabar com a carne vermelha do prato do pobre brasileiro (Economia, dia 28). Só faltava ele lançar a carne verde e amarela. Seria cômico não fosse trágico. Ser governante exige honestidade e responsabilidades. 

Agostinho Maola

Mauá

Dengue

Concordo com a carta do leitor Antônio Carlos Brummer (Tarde, ontem). É de se admirar a atitude do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, na figura de seu presidente, de jogar a culpa do aumento de casos de dengue na região à população (Setecidades, dia 26). Essa força-tarefa proposta agora, já bem atrasada, deveria ter sido feita muito antes, logo depois do fim do verão passado. Talvez assim não tivéssemos 1.591 pessoas infectadas por essa doença nem as duas mortes informadas na reportagem. Mas nada foi nem é feito para prevenir. Agora, às vésperas de novo verão, surge essa ação, que mais parece forma de dizer ‘olha, estamos fazendo alguma coisa’. Mas nós, os moradores do Grande ABC, sabemos o quanto é falho e inócuo esse Consórcio. O que resolveu esse Consórcio em relação às enchentes todos os anos no Grande ABC? Nada. Mas vai fazer ‘média’ quando estiver próximo às eleições.

Thaís Thamara Teles

São Bernardo

Aglomeração

Solicito aos responsáveis pela segurança em Santo André – PM (Polícia Militar), GCM (Guarda Civil Municipal) e Prefeitura – que deem uma passadinha pela Rua Gertrudes de Lima, ao lado da Drogaria São Paulo e da Coop, na região central da cidade. Às sextas-feiras e aos sábados à noite há grande aglomeração de pessoas em estabelecimento no local, com mesas e cadeiras nas calçadas, carros estacionados de forma irregular e com som alto e muita gente na rua, dificultando a passagem de veículos. Isso sem falar no barulho produzido, verdadeiro incômodo a quem mora por perto, como no meu caso. Já tive de dar a volta porque era impossível passar pela via nesse trecho. Acho que todos têm direito de se divertir da maneira que bem entendem, da mesma forma que também acho que ninguém tem direito de incomodar ou impedir o ir e vir de quem não participa dessas ‘festinhas’.

Marta R. Silva

Santo André

Cuidado!

Dia desses, em Pernambuco, Lula soltou uma pérola: ‘Estão destruindo os empregos a troco de quê?’ Mesmo depois de seu partido, após quatro mandatos consecutivos, ter entregue o Brasil com quase 15 milhões de desempregados. Povo brasileiro, política não é futebol, onde você torce para time independentemente das besteiras que a diretoria faz. Cuidado com esses oportunistas que pregam a destruição a pretexto de construir alguma coisa. Essa gente quer o poder pelo poder. Esperar quatro anos para derrubar no voto mau governo é triste! Arriscar a vida de inocentes em revoluções orquestradas por comandantes farsantes é pior ainda. É curioso como em outros países qualquer quebra-quebra nossa imprensa classifica como ato terrorista. Aqui colocam fogo em ônibus, promovem quebradeira, manifestante mata jornalista com rojão, convocam o povo para derrubar o governo e é classificado como ‘liberdade de expressão’. O povo precisa aprender a ter capacidade de avaliação. Caso contrário, é sofrimento eterno.

Donizete A. Souza

Ribeirão Pires

Coluna

O autor da coluna Canal1 parece não assistir à TV, ou seu aparelho fica sintonizado apenas na Globo. Discordo do que ele escreveu neste Diário (Cultura&Lazer, dia 26), afirmando que o SBT ficou devendo na cobertura jornalística de todos os acontecimentos sobre a morte de Gugu Liberato. Desde os primeiros minutos que a tragédia aconteceu o SBT colocava no ar extraordinariamente boletins informativos. Se já não bastasse isso, os telejornais SBT Brasil e o Jornal do SBT dedicaram grandes espaços para noticiar o triste acontecimento, sem fazer sensacionalismo. No domingo, o programa Domingo Legal foi totalmente dedicado ao falecido Gugu, além de inserir esporadicamente mensagem solidária aos familiares do ex-apresentador. Será que esse colunista não tem meios de coletar informações de todas as emissoras de TV (aberta ou a cabo) para impedir que esse espaço seja mais utilizado com notícias da Globo?

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

Novo corte

O governo de Jair Bolsonaro deu, semana passada, mais uma ‘ótima’ notícia ao brasileiro: redução para R$ 1.031 da previsão do salário mínimo para o ano que vem (Economia, dia 27). A estimativa inicial, em abril, era de R$ 1.040. Em agosto, o primeiro corte, a R$ 1.039. E, agora, nova redução. Ou seja, R$ 9 a menos. Se continuar assim, só destruindo, Bolsonaro daqui a pouco não vai dar aumento nenhum ao já miserável salário mínimo. Entretanto, o fundo eleitoral – aquele das despesas para custeio de campanhas eleitorais, o dinheiro que sai do nosso bolso para despesas de partidos políticos, verdadeiros antros de tudo que não presta – será de R$ 2 bilhões em 2020. Isso mesmo: R$ 2 bilhões! E pode chegar a R$ 6 bilhões! No ano passado havia sido de R$ 1,7 bilhão. E o presidente do ‘38’, o que faz arminha com a mão, acha sempre de onde tirar para ‘ajudar’ a economia: do lado mais fraco, sempre do bolso do trabalhador. E ninguém faz nada para impedi-lo. Eita País e povo coniventes! 

Maria Thereza Fidelis

Ribeirão Pires

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