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Paola Oliveira estréia na Globo em horário nobre
Por Diogo de Oliveira
Da TV Press
19/04/2006 | 08:29
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Numa trama repleta de "rostinhos" bonitos e corpos "sarados", um rosto desconhecido se destaca não só pela beleza, mas também pela convincente atuação. Intérprete da aspirante a modelo Giovana Güney Sabatini, a paulista Paola Oliveira está praticamente estreando em Belíssima como atriz de telenovelas. Aos 24 anos, a carreira da moça entrou em aceleração e ganhou boa velocidade desde suas primeiras cenas na novela da Globo. Rival de Érika Assumpção – personagem de Letícia Birkheuer – na busca pelo sucesso como modelo, sua personagem vive também um amor proibido com o primo Mateus, de Cauã Reymond, situações que mobilizam atenção e torcida do público.

“Acho que a personagem, no decorrer da trama, foi ganhando espaço e criando conflitos interessantes. Agora as pessoas já torcem para a Giovana! Eu aprendi muito, nunca vi seis meses passarem tão rápido”, diz.

Com a boa performance em sua primeira novela das oito, é difícil imaginar que a jovem atriz era uma estudante do curso de Fisioterapia na capital paulista até bem pouco tempo atrás. A única coisa que Paola fazia de arte eram aulas de dança que ela praticava desde a época da escola. “Eu chego a assustar um pouco as pessoas quando digo que não queria ser atriz desde pequena!”, brinca. Mas foi durante as aulas da faculdade que a atriz descobriu o que queria: interpretar. Como precisava de dinheiro para poder concluir a graduação, Paola começou a fazer trabalhos como modelo.

Logo depois, a atriz decidiu enveredar-se para o lado da publicidade. Mas foi no último ano da graduação, porém, que Paola Oliveira resolveu investir pra valer na profissão. Depois de fazer diversos workshops, a moça matriculou-se em uma escola regular e, posteriormente, entrou para o curso de interpretação do diretor da Globo, Wolf Maya.

Depois de estudar por dois anos regularmente, inclusive com aulas particulares, Paola percebeu que poderia se dar bem na carreira e evoluir como atriz. “Eu pensei: ‘estou me dando bem, conseguindo pegar os trabalhos’. Foi quando eu percebi que precisava estudar mais”, recorda.

Recém-formada em Fisioterapia, a atriz veio para o Rio tentar a sorte. Antes de entrar para o folhetim da Globo, Paola fez ainda mais três avaliações, totalizando cinco tentativas. “Fiz o teste cheia de vontade, mas não tinha idéia de que iria passar e que as coisas iriam mudar tão radicalmente!”. Se a aprovação para integrar o elenco da novela de Silvio de Abreu foi um grande trunfo, Paola hoje nem se recorda dos pouco menos de dois meses em que atuou na Record, em Metamorphoses.

Lançada em 2004, a trama de Arlete J. Gaudin, com direção-geral de Pedro Siaretta, marcou a reativação do núcleo de teledramaturgia da emissora. Apesar de ter obtido excelente ibope nos primeiros capítulos, a novela despencou na audiência rapidamente. A emissora decidiu pôr fim à trama, que terminou com vinte capítulos a menos que o previsto e a maioria dos personagens sem um desfecho apropriado.

Esse foi o caso de Paola. A atriz, que entrou na segunda fase da trama, sequer participou da reunião em que a direção da emissora informou aos atores sobre o fim antecipado do folhetim. “Foi uma experiência quase nula. De repente, me ligaram dizendo que a novela ia sair do ar! Quer dizer, eu entrei em um processo do qual eu não fazia parte”, afirma.

Embora longe da casa dos pais desde quando se mudou para o Rio, Paola Oliveira não deixou de vivenciar o gostoso clima familiar. Em Belíssima, sua personagem integra o núcleo tragicômico do folhetim, apelidado pela própria atriz de o "casarão". Sorte ou não, sua permanência naquele grupo da novela acabou por proporcionar à Paola não só vivenciar esse ambiente de família, mas também conviver com atores de peso, caso dos experientes Lima Duarte e Irene Ravache, que interpretam o casal Murat e Katina. “Sou suspeita, mas acho o casarão o ponto forte da trama!”.

A atriz vê o "casarão" como a mistura completa que reúne os ingredientes perfeitos para o sucesso de uma telenovela. De acordo com Paola, ali não existe só o alto astral que contagia, mas também uma intimidade que só os moradores da casa dos Güney têm uns com os outros. “As pessoas gostam de ver coisas bacanas e não só tragédias. O povo gosta de comédia. Acho que o público se identifica com aquela família”, Paola é admiradora das atrizes Cláudia Raia e Irene Ravache, suas mãe e avó na trama.



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