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Semana de Mobilização contra o Aedes aegypti alerta sobre risco da dengue

Entre os dias 25 e 30 de novembro, o Centro de Controle de Zoonoses da cidade intensifica ações para eliminar o criadouro do mosquito e evitar doenças

Por Do Dgabc.com.br
22/11/2019 | 17:12
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Divulgação/PMD


Tem início na próxima segunda-feira (25), a Semana Estadual de Mobilização contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Entre os dias 25 e 30 de novembro, a Prefeitura de Diadema vai intensificar as ações de orientação e alerta nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), escolas municipais, empresas e locais de grande fluxo de pessoas.

O objetivo é eliminar o mosquito para prevenir as doenças transmitidas por ele. Durante toda a semana, ocorrerá a maratona educativa, um conjunto de teatro, palestra e vistoria em escolas municipais. Também haverá monitoramento em equipamentos públicos e distribuição de material informativo, como folhetos e cartazes, nas principais vias da cidade nas regiões centro, sul, leste e norte.

A “Passeata Contra o Mosquito” será na quarta-feira (27), a partir das 9h, no bairro Taboão, área de divisa com São Bernardo do Campo. A atividade é em parceria com o município vizinho e os agentes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) das duas cidades percorrerão as avenidas Almiro Senna Ramos, Ameixeiras e Paranapanema e ruas dos Abacateiros, Martins Fontes, José Veríssimo e Vicente Leporace.

No dia 29, será a vez de clientes e funcionários do supermercado Clube de Campo receberem orientações sobre o mosquito transmissor da dengue. O estabelecimento fica na Avenida Lico Maia, 930, na Vila Conceição. Já no sábado (30), o CCZ de Diadema estará com um estande montado no Terminal Metropolitano de Diadema para apresentar amostras do Aedes aegypti, do ovo ao mosquito adulto, explicar sobre a doença e como se prevenir.


A principal forma de combater o mosquito é evitar água limpa e parada, situação favorável para o criadouro do Aedes. Sem água, o ovo do mosquito pode sobreviver por mais de um ano. Entretanto, em ambiente propício, ele se transforma em mosquito adulto em aproximadamente uma semana. Por isso, é importante adotar uma rotina de eliminar possíveis criadouros. “É preciso dar atenção especial a alguns locais. As caixas d’água devem estar bem fechadas, sem tampa rachada ou com buraco, e os vasos de plantas sem pratinho para não acumular água”, orienta a responsável pela Coordenadoria de Vigilância à Saúde, Andréia de Conto Garbin. Na cidade, os principais criadouros do Aedes são pratos de vasos de planta, vasos de plantas e materiais recicláveis.

Após a Semana de Mobilização, as equipes de controle de zoonoses manterão as ações permanentes de combate ao mosquito Aedes aegypti.


Casos
Os sinais mais comuns da dengue são febre alta maior que 38,5°, dores musculares, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Aos primeiros sintomas, é importante procurar um serviço de saúde.

Desde o início do ano, Diadema registrou 355 casos autóctones da doença, quando é contraído no município. Em 2018, foram 11 casos e, em 2017, apenas oito pessoas tiveram dengue. Já em 2016, 428 moradores contraíram a enfermidade em Diadema. “Os números apontam uma natureza própria do ciclo da doença. O aumento de casos é uma realidade em todo o território nacional”, explica Andreia Garbin.


Serviço:
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Diadema
Local: Rua Ipoá, 40 - Inamar.
Tel.: 0800 77 10 963
Terminal Metropolitano de Diadema
Av. Conceição, s/n - Parque das Jabuticabeiras. 




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