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Mercados devem abrir em queda, com diálogo comercial EUA-China no radar
20/11/2019 | 11:53
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Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa em Nova York hoje, novamente com investidores atentos às notícias sobre o diálogo entre Estados Unidos e China. Alguns sinais recentes que poderiam sinalizar dificuldades para a conclusão da "fase 1" de um acordo comercial bilateral impuseram quadro de cautela nos mercados internacionais em geral, inclusive nas bolsas americanas. Além disso, há expectativa pela divulgação nesta tarde da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano),

Às 11h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,23%, o Nasdaq recuava 0,31% e o S&P 500 tinha baixa de 0,20%. Ontem, não houve sinal único, mas o Nasdaq subiu e atingiu novo recorde de fechamento.

Mais cedo, China e Hong Kong criticaram um projeto de lei aprovado ontem pelo Senado americano que obrigaria o governo dos EUA a impor sanções contra indivíduos acusados de violar direitos humanos durante os protestos em Hong Kong. A norma aprovada por unanimidade pelos senadores prevê uma avaliação anual sobre o grau de independência da ilha em relação a Pequim. Neste momento, porém, não está ainda claro se a Casa Branca levará adiante a medida ou poderá vetá-la.

O BMO Capital Markets afirma em relatório que o projeto de lei sobre Hong Kong mina as perspectivas da "fase 1" do acordo comercial bilateral e também cita o fato de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não deve cortar novamente os juros em dezembro, enquanto a perspectiva para o crescimento global não mudou muito desde o início do trimestre.

Às 16h (de Brasília), o Fed divulga a ata de sua última reunião. O London Capital Group acredita que o BC americano deve consolidar no documento a visão de que manterá os juros por ora, em linha com a ideia de que os cortes recentes foram "ajustes de meio de ciclo". Já o BBH lembra que o presidente do Fed, Jerome Powell, havia dito que seria necessário uma "reavaliação substancial" de sua perspectiva para provocar qualquer mudança na política e agora a ata pode dar uma ideia mais clara do que isso significa.

Entre as ações em foco no pré-mercado, Urban Outfitters recuava 14,59%, após o lucro da varejista recuar. Por outro lado, Target avançava 9,78%, depois que a cadeia varejista elevou sua perspectiva de lucro para todo o ano atual. Entre algumas ações importantes e que costumam reagir às idas e vindas no diálogo entre Washington e Pequim, Apple caía 0,46% e Boeing, 0,14%, enquanto entre os bancos Citigroup tinha baixa de 0,63% e Goldman Sachs, de 0,59%.




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