Os governos da China e de Hong Kong criticaram nesta quarta-feira, 20, o projeto de lei dos Estados Unidos que expressa apoio aos manifestantes na região semiautônoma. Ontem, o Senado americano aprovou um texto que obriga o governo a impor sanções contra indivíduos acusados de violar direitos humanos durante os protestos em Hong Kong, e prevê uma checagem anual do grau de independência da ilha em relação à China.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, acusou o projeto de lei de tentar atingir a economia do país asiático favorecendo "radicais extremistas, violentos e anti-China que querem causar perturbações em Hong Kong e prejudicar sua prosperidade". Já um comunicado do Executivo de Hong Kong classificou a legislação como "desnecessária e injustificada", afirmando que a medida irá "prejudicar as relações e interesses em comum" da região e dos EUA.
O senador republicano Marco Rubio defendeu o projeto, dizendo que é um passo importante para "responsabilizar as autoridades que causam a erosão da autonomia e as violações de direitos humanos" em Hong Kong.
Nesta quarta-feira, as escolas primárias e secundárias de Hong Kong voltaram a funcionar após seis dias fechadas em razão dos violentos confrontos nas ruas. No entanto, um pequeno grupo de manifestantes se recusa a deixar o campus da Universidade Politécnica de Hong Kong, que ocupam há mais de uma semana. Desde que a polícia local iniciou um cerco ao campus no domingo, 17, mais de mil pessoas foram presas e centenas ficaram feridas em conflitos. Fonte: Dow Jones Newswires.
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