Relator aponta alto índice de deficit orçamentário sem controle de gastos; defesa pode recorrer na corte ou na Câmara de Mauá
A primeira câmara do TCE (Tribunal de Contas do Estado) rejeitou a contabilidade de 2017 da Prefeitura de Mauá, primeiro ano de gestão do prefeito Atila Jacomussi (PSB). Cabe recurso no próprio tribunal e, se o parecer negativo for mantido, o socialista ficará na dependência de absolvição da Câmara.
Segundo o relator das contas no TCE, conselheiro Samy Wurman, houve “expressivo deficit orçamentário”, na ordem de 32%, “demonstrando que o orçamento foi superestimado”. Ele alertou que a administração Atila, a despeito de vislumbrar problemas de arrecadação – a peça foi formulada na gestão do ex-prefeito Donisete Braga (ex-PT, atual Pros) –, o governo não adotou mecanismos de contenção de despesas ou limitação de empenho financeiro.
A avaliação das contas esteve presente na sessão da semana passada, mas a defesa do socialista argumentou que havia herdado diversos problemas financeiros, como restos a pagar. Apesar das recomendações de órgãos de controle pela emissão do parecer negativo, Wurman acolheu pedido dos advogados de Atila para que houvesse transferência de data do julgamento.
A equipe do Diário entrou em contato com a Prefeitura de Mauá e aguarda manifestação do governo Atila.
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