Em sua edição desta quarta-feira, o jornal O Globo publica uma conversa gravada por um dos responsáveis pelas denúncias, na qual o governador ouve de Jonas Lopes de Carvalho, sócio da empresa Garotinho Editora Gráfica, na época, e atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), um relato sobre os entendimentos com o fiscal e aprova o pagamento da propina.
Ainda durante a conversa, o contador de Garotinho, Waldemar Linhares Duarte, que atualmente é diretor administrativo da Ceasa, conta para Jonas que o auditor fiscal Marcos Pereira de Azevedo pediu dinheiro para dar parecer favorável aos sorteios. Após aceitar a proposta, Jonas fala sobre o acordo para Garotinho em uma outra conversa gravada.
O governador do Rio, então, comenta que seu contador fala sobre números e pergunta para o então sócio quanto seria repassado ao fiscal, que, segundo ele, não aceitava pagamento parcelado.
Em outra conversa, o governador pergunta a Jonas se já havia um valor combinado para a propina. Segundo o conselheiro do TCE, o contador pretendia pagar 500 (não especifica se é dólar ou real) para cada sorteio autorizado. Garotinho aprova e pede para Jonas informar o fiscal que não pudera fazer direito a divulgação do programa no rádio e na TV e que precisava da autorização da Receita para fazer os sorteios.
Nesta terça-feira, Garotinho negou as acusações e as atribuiu a uma campanha contra sua candidatura à Presidência da República.
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