A informação foi publicada neste domingo no Journal of Regenerative Medicine. Na reportagem, a empresa afirma que esta é a primeira prova de que células humanas reprogramadas podem proporcionar tecidos para transplantes.
O estudo preliminar mostra que há duas maneiras de produzir esse tipo de célula. Uma delas é a “partenogênese”, na qual o óvulo da paciente é ativado sem a fecundação de um espermatozóide. A partir daí, é formado um embrião e as células-tronco são produzidas de acordo com o tecido necessário para a realização do transplante.
A outra técnica é a transferência nuclear de células somáticas, ou seja, a própria clonagem. Aqui, um óvulo humano é preparado com a remoção de seu DNA e com a implantação do DNA do paciente. Em seguida, a célula é ativada para o desenvolvimento do embrião.
O laboratório não especificou qual dos casos foi utilizado no experimento anunciado neste domingo. A empresa fez questão de ressaltar que os resultados obtidos na última experiência são preliminares.
Perigo — O presidente da ACT, Michael West, afirmou que antes da experiência analisou o risco de outros cientistas usarem o conhecimento divulgado recentemente para realizar a clonagem reprodutiva, que daria origem a um ser humano idêntico àquele que doou o DNA para pesquisa. “Mas achamos que era mais urgente ajudar as pessoas que podem ser beneficiadas por essa pesquisa”, afirmou em entrevista à rede CNN.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.