Prefeito de Rio Grande diz estar aberto ao diálogo com figuras que se desgarraram do bloco
O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (Cidadania), confirmou sua vice-prefeita Marilza de Oliveira (PSD) como candidata do bloco governista à sucessão na eleição do ano que vem. Ele pregou unidade do bloco, inclusive abrindo possibilidade de reaglutinar figuras que se desgarraram do Paço nos últimos meses.
O nome de Marilza foi escolhido após Maranhão adotar pesquisa entre oito nomes. Foi adotada pesquisa prévia para definição da figura que representará a administração nas urnas. Segundo o prefeito, Marilza foi a mais bem avaliada.
Nos últimos meses, Maranhão sinalizou que escolheria Marilza. Tanto que o vereador Clauricio Bento (DEM), que estava como secretário de Administração, se desligou do Paço e anunciou pré-candidatura ao Executivo, bem como Gilvan Mendonça (PDT), titular de Desenvolvimento Econômico. O prefeito admitiu que pode conversar para reagrupar o bloco.
“A ideia é sempre atuar para poder agregar, ainda mais quando estamos perto de uma eleição. Então não vejo problema em dialogar com outros nomes da política da cidade. Na questão de Clauricio, como foi ele quem saiu do grupo, nada mais justo que ele busque o diálogo com a gente”, declarou Maranhão.
No caso de Gilvan, Maranhão minimizou o movimento feito pelo titular da pasta. “Essa informação (de candidatura própria) não procede. Em uma reunião do grupo político, Gilvan declarou que não se lançaria candidato. Não acredito que ele tenha feito isso”, sustentou o chefe do Executivo. Nas redes sociais, Gilvan confirmou a pré-candidatura em ato com o coordenador regional do PDT, Júnior Orosco. O ato foi prestigiado por Maranhão e Marilza, inclusive.
Eleita internamente, a pessedista disse que vai apostar em sua experiência política. Em seu segundo mandato como vice, Marilza também já atuou como vereadora em um mandato (2009-2012) e obteve 759 votos em sua primeira candidatura, se tornando a terceira parlamentar mais votada naquele ano, quando ainda atuava pelo PSDB.
“O grupo conseguiu chegar a um consenso e eu fico feliz que seja meu nome. Agora é hora de abrir os diálogos e começar a montar estratégias para o ano que vem, mas ainda é muito cedo para que possamos dizer algo de concreto de como faremos nossa atuação. Queremos continuar ouvindo o grupo político para somar”, disse Marilza.
A vice-prefeita encara uma eleição com ingrediente diferente: liderança inicial do grupo, o hoje prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), deve apostar em um nome adversário – a tendência é de apoio ao ex-vereador Claudinho da Geladeira (Podemos). Em 2012, a popularidade de Kiko foi fundamental para que Maranhão, então secretário de Obras, pudesse vencer justamente Claudinho e se eleger ao Paço.
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