Maradona finalmente desembarcou no Japão. O astro argentino deveria ter acompanhado a Copa desde a primeira fase, mas o governo japonês negou-lhe visto de entrada no país por causa dos problemas com drogas (como determina a legislação local). A recusa causou o rompimento de um contrato firmado entre Maradona e uma TV mexicana que o havia contratado para ser comentarista.
Depois de um pequenino incidente diplomático, o 'pibe' argentino Maradona só foi aceito no Japão depois de muita insistência do governo argentino, que o enviou ao Oriente como 'representante do Ministério do Turismo e Esportes'. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, já tratou de incluir Maradona no rol de 'convidados de honra' para a final.
Diego Maradona desembarcou no aeroporto de Narita procedente de Amsterdã (Holanda), onde fez uma escala depois de sair de Havana (Cuba). Ele permanecerá uma semana no país, segundo um porta-voz do Ministério nipônico de Relações Exteriores.
Cerca de 100 pessoas esperaram durante várias horas a chegada do ídolo. A presença da torcida japonesa com bandeiras argentinas conseguiu arrancar sorrisos do capitão da seleção campeã do México-1986.
"Estou tranquilo porque não matei ninguém. Sinto-me bem", foi a curta declaração do astro ao chegar ao aeroporto de Narita, de onde se dirigiu ao hotel Imperial de Tóquio, seu local de hospedagem.
Embora se recusasse a assinar autógrafos, Maradona apertou a mão de vários de seus 'fãs' que foram saudá-lo no saguão do aeroporto.
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