Em seguida, Silvio Santos disse que ia cuidar de tudo, levou o seqüestrador à cozinha de sua casa e deu-lhe uma xícara de café. Eram quase 8h. A residência já estava cercada pela polícia.
Silvio Santos tomou conta da negociação e informou quais eram as exigências de Fernando. Ele queria a presença do governador Geraldo Alckmin e do secretário da Segurança, Marco Vinicio Petrelluzzi. Exigiu a retirada da Polícia Civil, pois temia ser morto pelos colegas dos dois investigadores que assassinou na quarta em um flat de Alphaville.
A negociação passou a ser feita pelo capitão Diógenes Viegas Della Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). Eram 13 homens do grupo, preparados para as quatro alternativas táticas: a negociação, o uso de força não-letal, o tiro de comprometimento e, em último caso, a invasão.
Segundo Della Lucca, o empresário usou o seu potencial de comunicador para deixar a situação sob seu controle e não do seqüestrador. “De forma inteligente ele percebeu isso, o que ajudou a acalmar bastante o ambiente.”
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