O Ministério da Habitação pediu a autorização final de Sharon depois de ter concluído os preparativos no terreno para a construção de 1.300 casas e obteve as autorizações necessárias do ministério da Defesa.
Entretanto, o primeiro-ministro se negou a aprovar esses pedidos que envolvem principalmente as colônias de Maaleh Adumim, Ariel, Kiryat Arba e Beitar Elit, afirmaram a rádio estatal e o Conselho de Colônias da Judéia-Samaria (Cisjordânia) e de Gaza, a principal organização de colonos.
Trata-se contudo de um congelamento temporário destinado a verificar que essas moradias serão construídas nos limites atuais das colônias e não se traduzam por uma ampliação em superfície dessas colônias, o que constituiria uma violação dos compromissos assumidos por Sharon ante Washington, segundo o jornal Haaretz.
Uma autoridade citada pelo jornal afirmou que não se trata de uma suspensão geral da colonização, ressaltando que logo que sejam efetuadas as verificações, os processos de autorização de construção recomeçarão.
Entre os projetos bloqueados, figuram a construção de 200 casas em Ariel e de 45 em Maaleh Adumim, a mais importante colônia da Cisjordânia, das 600 previstas inicialmente.
A decisão de Sharon foi tomada depois das críticas de Washington no dia 2 de agosto em relação aos projetos de Maaleh Adumim e da visita na semana passada a Jerusalém do emissário americano Elliot Abrams, que chegou a discutir sobre a política de colonização.
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