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Citadini 'demite' médico com 24 anos de Corinthians
Do Diário OnLine
13/02/2003 | 01:05
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Não é só a pressão sobre o técnico Geninho que conturba o ambiente no Corinthians. Nesta quarta-feira, o vice-presidente de futebol do clube, Antônio Roque Citadini, provocou a demissão do médico Joaquim Grava, que ingressou no Parque São Jorge em janeiro de 1979. Segundo Grava, Citadini o acusou de ter problemas de relacionamento com "todo mundo" no clube e recomendou o afastamento ao presidente Alberto Dualib. Revoltado, o médico pediu demissão. "Não posso trabalhar e conviver com uma pessoa que não confia em mim", afirmou o médico, em entrevista à TV Record. "Acho que ele preparou para me tirar do Corinthians."

Grava contou que se reuniu com Dualib nesta quarta-feira à tarde para discutir o teor de uma entrevista que Citadini teria dado a um jornal da capital, em que o vice o teria chamado de "desafeto". Segundo o médico, Citadini disse a Dualib que ele não era benquisto pelos atletas e que o ex-treinador Carlos Alberto Parreira (hoje na Seleção) nem lhe dirigia a palavra. "Não sei de onde ele tirou isso", afirmou.

O médico afirmou à TV Record que não sai do Corinthians com inimigos e que atravessou cinco gestões diferentes com a amizade e o respeito de jogadores, técnicos e dirigentes. "Sou médico das famílias de vários diretores e conselheiros", afirmou. "Fiquei 24 anos no Corinthians e tudo o que eu fiz foi por paixão pelo clube. Não foi por dinheiro. Pelo contrário", disse.




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