Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC
08/12/2008 | 07:05
Ela está presente no cantinho da maioria dos balcões dos pequenos comércios. A caixinha de Natal é tradição no Grande ABC.
Aproveitando da amizade dos fregueses, os comerciantes apostam na caixinha para ‘engordar' o último salário do ano. E o ritual costuma dar certo. Em alguns estabelecimentos, o bônus alcança os R$ 100 por funcionário.
É o caso da farmácia do Zé, em Diadema, que desde o início de novembro adotou a caixinha. "É uma tradição nossa. Como a maioria dos clientes são antigos e amigos nossos, eles colocam alguma colaboração. Perto do Natal abrimos a caixa e dividimos o valor entre os sete funcionários", conta o proprietário José Dutra.
Na Padaria Plaza, em Santo André, o ‘cofrinho' de Natal é presença confirmada há 12 anos. "Embrulhamos uma caixa de sapato com papel temático da ocasião, escrevemos uma mensagem de boas festas e a colocamos em um ponto estratégico: ao lado do caixa. Assim, aquelas moedinhas do troco ajudam a complementar nossas festas", conta a gerente de compras do estabelecimento, Liliane de Souza Oliveira.
Em 2007, os 23 funcionários da padaria incorporaram R$ 50 a mais no salário.
Aproveitando o espírito natalino que envolve o mês de dezembro, o funcionário do Açougue Bom Corte, em São Caetano, já até sabe o que fazer com o dinheiro extra. "Não sei ao certo quanto a caixinha vai render, mas o presente do amigo secreto em família depende disso", brinca.
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