“Já tivemos reuniões com vários governantes de lá e precisamos ter uma visão de futuro e não a curto prazo. É do nosso interesse que eles saiam da crise. Tanto para o Brasil quanto para as empresas brasileiras”, afirmou Malan, em entrevista ao Bom Dia Brasil.
Malan descarta o risco de hiperinflação no país vizinho pelo menos por enquanto. “A Argentina está em seu quarto ano de economia estagnada. Não existe pressão na demanda que leve a uma pressão maior no curto prazo. Mas não há uma fórmula mágica. A situação exige persistência e perseverança.”
O ministro demonstrou confiança na equipe economia liderada por Jorge Remes Lenicov. “ O Banco Central, que na época da conversibilidade tinha um papel passivo, reassuma sua responsabilidade no controle da inflação e na estabilidade da moeda. Há muito a ser feito. Eles têm consciência e trabalham nesta direção.
No domingo, o Congresso argentino aprovou a desvalorização em 28,5% do peso e a criação de um câmbio duplo: um fixo e um flutuante. O novo câmbio deve entrar em vigor a partir de quarta-feira.
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