Ele costuma surfar na praia de Albatroz (RS), usando pranchas emprestadas por sobrinhos. "Sou padre secular há 12 anos e há 11 realizo a bençao do surfista na beira mar. Esse é um esporte perigoso, mas resolvi praticá-lo há cinco anos porque o religioso nao pode ficar preso dentro da igreja, mas participar da sociedade", disse Alceu .
Pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário no município serrano de Riozinho, a 100 quilômetros da costa gaúcha, padre Alceu está se preparando para passar o carnaval na praia de Albatroz, no município de Imbé, como faz há 10 anos.
A estratégia de "pegar uma onda", trocando os paramentos e a Bíblia por um calçao e a prancha, termina levando os jovens às missas da pequena Capela de Santa Ana, em Albatroz.
Seguno ele, seu método nao tem nada a ver com trabalho do padre Marcelo Rossi, carismático que usa a música e a dança aeróbica para atrair fiéis. "Cada um dá sua contribuiçao. O padre Marcelo é mais ligado aos carismáticos, é mais conservador. Eu sou mais aberto, meu linguajar se aproxima dos jovens", comparou Alceu Marino. "Mas cada um faz o seu trabalho. Importante é a comunhao da Igreja com os fiéis", afirma Alceu.
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